“O Filho de Deus desceu à terra por compaixão pelo gênero humano. Sim, padeceu os nossos sofrimentos ainda antes de ter sofrido na cruz, antes mesmo de ter tomado a nossa carne. Se não tivesse sofrido, não teria vindo dividir conosco a vida humana. Primeiro Ele padeceu, depois desceu.
Mas, que paixão é esta que Ele sofreu por nós? É a paixão do amor. E o próprio Pai, o Deus do universo, lento para a ira e grande no amor, será que não sofre, também Ele, de algum modo? Ou será que tu ignoras que quando se ocupa das coisas humanas, Ele sofre uma paixão humana? Ele sofre uma paixão de amor!
Com efeito, no deserto, o Senhor teu Deus te levou, como um homem leva o próprio filho. Como o Filho de Deus levou os nossos sofrimentos, assim Deus nos leva no nosso caminho.
Nem mesmo o Pai é impassível. Quando lhe suplicamos, Ele tem piedade e se compadece, experimenta algo da paixão de amor, experimenta ‘ternuras’ que a soberana majestade pareceria não lhe permitir”.
Mas, que paixão é esta que Ele sofreu por nós? É a paixão do amor. E o próprio Pai, o Deus do universo, lento para a ira e grande no amor, será que não sofre, também Ele, de algum modo? Ou será que tu ignoras que quando se ocupa das coisas humanas, Ele sofre uma paixão humana? Ele sofre uma paixão de amor!
Com efeito, no deserto, o Senhor teu Deus te levou, como um homem leva o próprio filho. Como o Filho de Deus levou os nossos sofrimentos, assim Deus nos leva no nosso caminho.
Nem mesmo o Pai é impassível. Quando lhe suplicamos, Ele tem piedade e se compadece, experimenta algo da paixão de amor, experimenta ‘ternuras’ que a soberana majestade pareceria não lhe permitir”.
Orígenes, Presbítero
Das Homilias sobre Ezequiel
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