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sábado, 10 de abril de 2010

FESTA DA DIVINA MISERICÓRDIA – Senhor Misericordioso, como é grande o teu amor por mim, pecador!



2º DOMINGO DA PÁSCOA
11/04/2010

Ano C
At 5, 12-16
Sl 117
Ap 1, 9-11a.12-13.17-19
Jo 20, 19-31


«Senhor Misericordioso, como é grande o teu amor por mim, pecador!»

Senhor Misericordioso, como é grande o teu amor por mim, pecador! Permitiste-me que te conhecesse; deste-me a provar a tua graça. «Saboreai e vede como o Senhor é bom» (Sl. 33,9). Deixaste que eu saboreasse a tua bondade e a tua misericórdia, e insaciavelmente, dia e noite, a minha alma é atraída por ti. A alma não pode esquecer o seu Criador, porque o Espírito divino lhe dá forças para amar aquele que ela ama; Não pode saciar-se, mas deseja sem cessar o seu Pai celeste.

Feliz a alma que ama a humildade e as lágrimas e que odeia os maus pensamentos. Feliz a alma que ama o seu irmão, porque o nosso irmão é a nossa própria vida. Feliz a alma que ama o seu irmão; ela sente em si a presença do Espírito do Senhor; Ele dá-lhe paz e alegria e chora pelo mundo inteiro.

A minha alma recordou-se do amor do Senhor e o meu coração acalentou-se. A minha alma abandonou-se a uma profunda lamentação, porque ofendi tanto o Senhor, meu Criador bem amado. Mas Ele não se recordou dos meus pecados; então a minha alma abandonou-se a uma lamentação ainda mais profunda para que o Senhor tenha misericórdia de cada homem e o leve para o seu Reino celeste. A minha alma chora pelo mundo inteiro.


São Siluane de Athos, Monge
Dos Escritos Espirituais
Pe. Sofronio, o Sterets
“São Siluan, o Antonita”

sexta-feira, 2 de abril de 2010

TRÍDUO PASCAL – SEXTA-FEIRA SANTA – Perto da cruz de Jesus estava sua mãe



SEXTA -FEIRA DA PAIXÃO DO SENHOR

Is 52, 13-53, 12
Sl 30
Hb 4, 14-16; 5, 7-9
Jo 18, 1-19, 42


«Perto da cruz de Jesus estava sua mãe»

Nós não atingimos a plenitude do amor da Mãe de Deus e é por isso que também não podemos compreender plenamente a sua dor. O seu amor era perfeito. Ela amava imensamente o seu Deus e o seu filho, mas amava também os homens com um grande amor. Que teria ela sofrido quando os homens, que tanto amava e cuja salvação queria até ao fim dos tempos, crucificaram o seu filho bem-amado?

Não o podemos compreender, porque o nosso amor por Deus e pelos homens é demasiado fraco. Porque o amor da Mãe de Deus não tem medida e ultrapassa a nossa compreensão, tal como a sua dor é imensa e impenetrável para nós.


São Siluane de Athos, Monge
Dos Escritos Espirituais
Pe. Sofronio, o Sterets
“São Siluan, o Antonita”

domingo, 28 de fevereiro de 2010

A Quaresma e o Silêncio – O silêncio espiritual nasce da procura do Deus vivo



QUARESMA 2010


« O silêncio espiritual nasce da procura do Deus vivo »


“O silêncio espiritual nasce do desejo de cumprir o mandamento de Cristo: «Ama o Senhor teu Deus com todo o teu coração, com toda a tua alma, com todas as tuas forças» (Mt 12,33). Esse silêncio nasce da procura do Deus vivo, naquele que se quer libertar das tentações deste mundo para encontrar o Senhor na plenitude do amor, para viver em sua presença na pura oração. Senhor, como poderia eu não te procurar? Tu revelaste-te à minha alma de uma forma tão incrível! Fizeste-a prisioneira do teu amor, ela não pode esquecer-te. Com efeito, repentinamente, a alma reconhece o Senhor no Espírito Santo; quem pode descrever esta alegria e esta consolação? O Espírito Santo age no homem todo, na inteligência, na alma e no corpo; por isso, Deus é reconhecido na terra como no céu. Na sua infinita bondade, o Senhor concedeu-me esta graça, a mim que sou pecador, para que os homens o conheçam e se voltem para ele”.


São Siluane de Athos
Dos Escritos Espirituais
Pe. Sofronio, o Sterets
“São Siluan, o Antonita”