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domingo, 21 de junho de 2009

IMACULADO CORAÇÃO DE MARIA – Jaculatórias do Imaculado Coração



Festa
20 de junho

JACULATÓRIAS

Doce Coração de Maria, sede a minha salvação!

Doce Coração de Maria, sede nossa salvação!

Viva o Imaculado Coração de Maria!

Coração Imaculado e Dolorido de Maria, tende piedade de nós!

Oh! Coração de Maria, Mãe de Deus e nossa Mãe, inflamai-nos com aquele feliz fogo em que o vosso arde continuamente.

Imaculado Coração amabilíssimo, objeto das complacências da adorável Trindade, guardai em vosso Coração a todos nós e a santa Igreja.

Coração Imaculado de Maria, tão cheio de bondade e tão compassivo, sede nosso caminho para ir a Jesus.

Doce Coração de Maria, infundi-nos o amor de vossas virtudes.

Maria, nossa Mãe, fazei que sintamos a ternura de vosso maternal Coração

Coração Imaculado de Maria, ensinai-nos a Vossa caridade!

Doce Coração de Maria, ensinai-nos a Vossa humildade!

Concedei-me, Mãe, a graça que do Vosso Coração Imaculado e cheio de ternura, espero com toda a confiança.

Oh! Coração Imaculado de Maria, compadecei-vos de nós!

Concedei-me, Imaculado Coração amabilíssimo de Maria, que viva e cresça incessantemente em vosso santo amor.

Coração Imaculado de Maria, rogai por nós!

sexta-feira, 19 de junho de 2009

SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS – Jaculatórias, setas de amor atiradas ao Coração Divino



Solenidade
19 de junho

As jaculatórias são orações breves que, repetidas ao longo do dia, ajudam a lembrar da presença de Deus em nossas vidas. São uma forma de estarmos em constante contato com a Trindade de Amor em todos os momentos de nossas vidas, muito especialmente nas nossas experiências de aflição, na nossa fraqueza, desespero, ou quando provados pelas tentações. Podem ser recitadas a qualquer momento do nosso dia a dia. São ainda muito importantes quando feitas apenas e tão somente para demonstrar o nosso amor ao Deus Uno e Trino - Pai, Filho e Espírito Santo. Então, tornam-se como setas de amor que atiramos ao Céu diretamente no Coração amoroso de Deus Amor.

Jaculatórias com indulgências parciais

“Doce Coração de Jesus, sede o meu amor”.

“Sagrado Coração de Jesus, eu tenho confiança em Vós”.

“Sagrado Coração de Jesus, eu me dou a Vós por Maria”.

“Coração de Jesus, fazei que eu vos ame e vos faça amar”.

“Sagrado Coração de Jesus, creio no vosso amor para comigo”.

“Coração de Jesus, Fonte de toda pureza, tende piedade de nós”.

“Seja conhecido, amado e imitado o Sagrado Coração de Jesus”.

“Jesus, manso e humilde de coração, fazei o meu coração semelhante ao vosso”.

“Coração Eucarístico de Jesus, aumentai em nós a fé, a esperança e a caridade”.

“Doce Coração do meu Jesus, que tanto nos amais, fazei que vos ame cada vez mais”.

“Coração de Jesus, abrasado de amor por nós, inflamai o nosso coração de amor por Vós”.


“Sagrado Coração de Jesus, venha a nós o vosso Reino”.

“Sagrado Coração de Jesus, protegei as nossas famílias”.

“Ó Jesus, Vida eterna no seio do Pai, Vida das almas feitas à vossa semelhança, em nome do vosso amor, fazei conhecer, revelai o vosso Coração”.

“Coração de Jesus, Vítima de caridade, fazei me para Vós uma hóstia viva, santa e agradável a Deus”.

“Adoremos, demos graças, supliquemos e consolemos, com Maria Imaculada, o Sacratíssimo e Amantíssimo Coração Eucarístico de Jesus”.

“Ó Coração de amor, eu ponho toda a minha confiança em Vós pois temo a minha fraqueza, mas tudo espero de vossa bondade”.

“Divino Coração de Jesus, convertei os pecadores, salvai os moribundos e livrai as almas do Purgatório”.

“Coração de Jesus, eu vos amo. Convertei os pobres blasfemos!”.

“Eterno Pai, recebei como sacrifício de propiciação pelas necessidades da Igreja e em reparação dos pecados dos homens, o preciosíssimo Sangue e Água saídos da Chaga do Divino Coração de Jesus e tende misericórdia de nós!”.

“Amado e glorificado seja em to¬da a parte o Sagrado Coração de Jesus”.

“Tudo por Vós, Coração de Jesus”!

sábado, 16 de maio de 2009

Ano Sacerdotal: Indulgências especiais



Um decreto da Penitenciária Apostólica divulgou as condições

CIDADE DO VATICANO, terça-feira, 12 de maio de 2009 (ZENIT.org) - Os sacerdotes e fiéis que realizarem determinados exercícios de piedade durante o Ano Sacerdotal receberão a indulgência plenária.

Assim informa um decreto divulgado hoje pela Sala de Imprensa da Santa Sé, assinado pelo cardeal James Francis Stafford e pelo bispo Gianfranco Girotti, O.F.M., penitenciário maior e regente da Penitenciária Apostólica, respectivamente.

A Igreja celebrará o Ano Sacerdotal do dia 19 de junho de 2009 até o mesmo dia do ano seguinte, por ocasião do 150º aniversário da morte de São João Maria Vianney, o Cura de Ars.

O Ano Sacerdotal começará no dia da Solenidade do Sagrado Coração de Jesus, com a celebração, presidida pelo Papa, das Vésperas diante das relíquias de São João Maria Vianney, levadas a Roma pelo Bispo de Belley-Ars.

Bento XVI concluirá o “sagrado período” um ano depois, na Praça de São Pedro, com sacerdotes do mundo inteiro, que “renovarão a fidelidade a Cristo e o vínculo de fraternidade”, segundo o texto.


O decreto explica detalhadamente as modalidades para a obtenção das indulgências:

1-Em primeiro lugar, poderão obter a indulgência plenária os sacerdotes que, “arrependidos de coração”, rezem qualquer dia as Laudes ou Vésperas diante do Santíssimo Sacramento exposto para a adoração pública ou no sacrário e, seguindo o exemplo de São João Maria Vianney, ofereçam-se para celebrar os sacramentos, sobretudo a Confissão, “com espírito generoso e disposto”.

2-O texto indica que os sacerdotes poderão beneficiar-se da indulgência plenária aplicável a outros sacerdotes defuntos como sufrágio, se, em conformidade com as disposições vigentes, se confessarem, comungarem e rezarem pelas intenções do Papa.

3-Também receberão indulgência parcial, sempre aplicável aos irmãos no sacerdócio defuntos, “cada vez que rezarem orações devidamente aprovadas para levar uma vida santa e cumprir os ofícios que lhes foram confiados”.

4-Por outro lado, todos os cristãos poderão beneficiar-se de indulgência plenária sempre que, “arrependidos de coração”, assistirem à Santa Missa e oferecerem pelos sacerdotes da Igreja orações a Jesus Cristo e qualquer boa obra.

Tudo isso complementado com o sacramento da confissão e a oração pelas intenções do Papa “nos dias em que se abra e se conclua o Ano Sacerdotal, no dia do 150º aniversário da morte de São João Maria Vianney, nas primeiras quintas-feiras de cada mês ou em qualquer outro dia estabelecido pelos Ordinários dos lugares para a utilidade dos fiéis”.

Os idosos, doentes e todos aqueles que, por motivos legítimos, não possam sair de casa, também poderão obter a indulgência plenária se, com ânimo afastado do pecado e o propósito de cumprir as três condições necessárias assim que lhes for possível, “nos dias indicados rezarem pela santificação dos sacerdotes e oferecerem a Deus, por meio de Maria, Rainha dos Apóstolos, suas doenças e sofrimentos”.

O decreto indica que se concederá a indulgência parcial a todos os fiéis cada vez que rezarem 5 Pai Nossos, Ave Marias e Glórias, e outra oração devidamente aprovada “em honra do Sagrado Coração de Jesus, para que os sacerdotes se conservem em pureza e santidade de vida”.

O texto indica que o Santo Cura de Ars “aqui na terra foi um maravilhoso modelo de verdadeiro pastor do rebanho de Cristo”.

Também destaca que as indulgências podem ajudar os sacerdotes, junto com a oração e as boas obras, a obter “a graça de resplandecer com a fé, a esperança, a caridade e as demais virtudes” e “mostrar com sua conduta de vida, também com seu aspecto exterior, que estão plenamente dedicados ao bem espiritual das pessoas”.


Fonte: Zenit


sexta-feira, 1 de maio de 2009

FESTA DE SÃO JOSÉ OPERÁRIO – Papa João XXIII em honra a São José



O Santo Padre, Beato João XXIII, era um grande devoto de São José. Em seu batismo havia recebido o seu nome, José (José Roncalli) e em sua vida espiritual o tinha como modelo.

Quando convocou o Concílio Vaticano II nomeou São José como Patrono desse importante acontecimento para a Igreja de nosso tempo e incluiu o nome do Santo Patriarca junto ao nome de Maria na Missa. Esta Carta Apostólica é uma mostra de sua terna, confiante e grande devoção.


“E eis que se nos apresenta, qual uma aparição da nova primavera deste ano e no limiar da Sagrada Liturgia Pascal, a suave e amável figura de São José, o augusto esposo de Maria, tão caro ao íntimo das almas mais sensíveis aos atrativos do ascetismo cristão e de suas expressões de piedade religiosa, reservadas e modestas, mas tanto mais apreciadas e suaves.

No culto da Santa Igreja, Jesus, Verbo de Deus feito homem, teve logo uma adoração incomunicável como esplendor da natureza de seu Pai, e irradiando-se na glória dos santos. Maria, sua Mãe, seguiu-o de perto desde os primeiros séculos, nas imagens das catacumbas e das basílicas, piedosamente veneradas: Sancta Maria Mater Dei.


São José, pelo contrário, excetuando algum traço de sua figura, encontrado aqui e ali nos escritos dos Padres, permaneceu durante séculos e séculos em seu característico apagamento, um pouco como figura de ornamento no quadro da vida do Senhor. E foi necessário tempo até que seu culto passasse dos olhos aos corações dos fiéis e despertasse neles singular fervor de oração e abandono confiante. E estas foram as piedosas alegrias reservadas às efusões da época moderna: oh! quão abundantes e grandiosas! E temos particular alegria em colher daí uma observação tão característica quanto significativa.

Entre os diversos postulata que os Padres do Concílio Vaticano I, reunidos em Roma (1869-1870), apresentaram a Pio IX, os dois primeiros eram concernentes a São José. Antes de tudo, pedia-se que seu culto tivesse lugar mais elevado na sagrada liturgia; trazia a assinatura de 153 Bispos. O outro, assinado por 43 superiores gerais de ordens religiosas, suplicava a solene proclamação de São José como Padroeiro da Igreja Universal.

Pio IX acolheu um e outro com alegria. Desde o início de seu pontificado havia fixado a Festa e a liturgia para o patrocínio de São José no III domingo depois da Páscoa. Já em 1854, em vibrante e fervorosa alocução, indicara São José como a esperança mais segura da Igreja depois da Virgem Santíssima; e no dia 8 de dezembro de 1870, escolheu a feliz coincidência da Festa da Imaculada Conceição para a proclamação mais solene e oficial de São José como Padroeiro da Igreja universal e para a elevação da Festa de 19 de março à celebração de rito duplo de 1ª classe.


Também Pio XII tomou de seu predecessor a nota fundamental no mesmo tom, em numerosas alocuções, todas tão belas, vibrantes e felizes. Como a 10 de abril de 1940, quando convidava os jovens esposos a se colocarem sob o seguro e suave manto do Esposo de Maria; e em 1945, quando convidava os membros da associação cristã dos operários a honrá-lo como elevado exemplo e defensor invencível de suas falanges; e dez anos depois, em 1955, quando anunciava a instituição da Festa anual de São José operário. Na realidade, esta Festa de instituição recentíssima, fixada a 1° de maio, veio suprimir a da 4ª feira da segunda semana de páscoa, enquanto a Festa tradicional de 19 de março marcará de agora em diante a data mais solene e definitiva do patrocínio de São José sobre a Igreja universal.

O mesmo Santo Padre Pio XII quis ornar como que de preciosíssima coroa o peito de São José com uma fervorosa oração proposta à devoção dos sacerdotes e fiéis de todo o mundo, e cuja recitação enriqueceu de numerosas indulgências. Oração de caráter eminentemente profissional e social, como convém àqueles que estão sujeitos à lei do trabalho, que é para todos 'lei de honra, de vida pacífica e santa, prelúdio da felicidade imortal'. Diz ela, entre outras coisas: «Permanecei conosco, ó São José, nos nossos momentos de prosperidade, quando tudo nos convida a gozar honestamente dos frutos de nossas fadigas; mas, sobretudo, permanecei conosco e sustentai-nos nas horas de tristeza quando parece que o céu quer fechar-se sobre nós e até os instrumentos de nosso trabalho vão escapar de nossas mãos (Papa Pio XII)».


Ó São José! Aqui, aqui mesmo é vosso lugar de 'Protetor da Igreja universal'. Quisemos apresentar-vos, através das palavras e dos documentos de nossos predecessores imediatos dos últimos séculos - de Pio IX a Pio XII - uma coroa de honra, como eco dos testemunhos de afetuosa veneração que se eleva igualmente de todas as nações católicas e de todas as regiões missionárias. Sede sempre nosso protetor. Que vosso espírito interior de paz, de silêncio, de bom trabalho e de oração, a serviço da Santa Igreja, nos vivifique sempre e nos alegre em união com vossa santa esposa, nossa dulcíssima Mãe Imaculada, num fortíssimo e suave amor a Jesus, Rei glorioso e imortal dos séculos e dos povos. Assim seja”.


BEATO SANTO PADRE JOÃO XXIII
Da Carta Apostólica LE VOCI


domingo, 19 de abril de 2009

SEGUNDO DOMINGO DA PÁSCOA – FESTA DA DIVINA MISERICÓRDIA



A Festa da Divina Misericórdia é uma Festa oficial da Igreja, celebrada no Primeiro Domingo após a Páscoa da Ressurreição, ou seja, no Segundo Domingo da Páscoa. Foi estabelecida oficialmente como Festa universal pelo Papa João Paulo II e a Igreja recomenda que este dia seja celebrado como “Domingo da Divina Misericórdia”, conforme solicitado pelo Papa João Paulo II, quando a estabeleceu.

A Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos publicou, em 23 de maio de 2000, um decreto no qual estabelece, por indicação do Papa João Paulo II, a Festa da Divina Misericórdia, que terá lugar no segundo Domingo da Páscoa. A denominação oficial deste dia litúrgico será «Segundo Domingo da Páscoa ou da Divina Misericórdia».


O Papa já o havia anunciado durante a canonização da Irmã Faustina Kowalska, no dia 30 de abril: «Por todo o mundo, o segundo Domingo da Páscoa receberá o nome de Domingo da Divina Misericórdia, um convite perene para os cristãos do mundo enfrentarem, com confiança na divina benevolência, as dificuldades e provas que a humanidade irá enfrentar nos anos que virão» (Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, Decreto de 23 de Maio de 2000).

Entretanto, o Papa João Paulo II não havia escrito estas palavras, que foram proferidas de improviso, de modo que não apareceram na transcrição oficial dos seus discursos nessa canonização.

O Papa dedicou uma de suas Encíclicas à Divina Misericórdia e a chamou «Dives in misericordia».


A Festa da Divina Misericórdia tem suas origens com Santa Maria Faustina Kowalska, que em 1931 recebeu de Jesus revelações, uma entre as quais sobre a instituição dessa Festa na Igreja. Jesus pediu a instituição da Festa da Divina Misericórdia e a ela refere 14 vezes em seus colóquios com Santa Faustina, expressando o imenso desejo do Seu Coração Misericordioso de distribuir, neste dia, as suas graças:

"Neste dia, estão abertas as entranhas da Minha misericórdia. Derramo todo um mar de graças sobre as almas que se aproximam da fonte da minha Misericórdia; a alma que se confessar e comungar alcançará o perdão total das culpas e penas; nesse dia estão abertas todas as Comportas Divinas, pelas quais fluem as graças” (Diário, 570).

"Dize à humanidade que sofre que se aproxime do meu Coração Misericordioso, e Eu a cumularei de paz” (Diário 1074).


O decreto vaticano esclarece que a liturgia do segundo Domingo de Páscoa e as leituras da Liturgia das Horas seguirão sendo as que já integravam o missal e o rito romano.

Indulgência plenária na Festa da Misericórdia

A Festa da Divina Misericórdia é um momento de abundantes graças aos católicos. Cada fiel que se confessar durante o tempo da Quaresma e comungar no dia da Festa da Misericórdia (segundo Domingo de Páscoa) terá o perdão das culpas e penas. A Igreja concede, portanto, indulgência plenária a quem cumprir as condições prescritas e necessárias para obtê-la. Essa indulgência plenária concedida por ocasião da Festa da Divina Misericórdia possui vigor perpétuo, ou seja, renova-se automaticamente a cada ano (portanto, em cada celebração da Festa), sem que a Igreja precise prescrevê-la anualmente.

Senhor, tende misericórdia de nós e do mundo inteiro!


SEGUNDO DOMINGO DA PÁSCOA – Santa Faustina e a Festa da Divina Misericórdia



A Irmã Faustina Kowalska, (Helen Kowalska), conhecida como a mensageira da Divina Misericórdia, era polonesa, natural da vila de Glogowiec, perto de Lodz, Cracóvia, Polônia. Ela vinha de uma família muito pobre que havia trabalhado exaustivamente em sua pequena fazenda durante os terríveis anos da I Guerra Mundial. Era a terceira de uma prole de dez filhos. Irmã Faustina teve apenas três anos de educação muito simples e aos vinte anos entrou para a Congregação de Nossa Senhora da Misericórdia, cujas irmãs se dedicavam à assistência de moças desvalidas ou em perigo de seguir o mau caminho. Suas tarefas eram sempre as mais humildes do Convento. E é por essa humilde freira que Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo traz ao mundo a maravilhosa mensagem da Misericórdia de seu Coração, aparecendo-lhe em 22 de fevereiro de 1931.



Irmã Faustina nos conta como foi em seu diário:

"À noite, quando eu estava em minha cela, percebi a presença do Senhor Jesus vestido com uma túnica branca. Uma mão estava levantada a fim de abençoar, a outra pousava na altura do peito. Da abertura da túnica no peito saíam dois grandes raios, um vermelho e outro pálido. Em silêncio, eu olhei intensamente para o Senhor; minha alma estava tomada pelo espanto, mas também por grande alegria. Depois de um tempo, Jesus me disse: «Pinta uma imagem de acordo com o que vês, com a inscrição embaixo, 'Jesus, eu confio em Vós’. Desejo que esta imagem seja venerada primeiro na tua capela e depois no mundo inteiro. Prometo que a alma que venerar esta imagem não perecerá. Prometo também a vitória sobre os inimigos já nesta terra mas especialmente na hora da morte. Eu mesmo a defenderei com a minha própria glória. Ofereço aos homens um recipiente com o qual deverão vir buscar graças na fonte da misericórdia. O recipiente é esta própria imagem com a inscrição: Jesus, eu confio em Vós!»".


Ainda em outras ocasiões, Jesus voltou a falar sobre a imagem:

"O meu olhar naquela imagem é igual ao meu olhar na Cruz".

"Não na beleza da cor, nem na habilidade do artista, mas na minha graça está o valor desta imagem".

A pedido de seu diretor espiritual, Irmã Faustina perguntou ao Senhor qual era o significado dos dois raios que tanto se destacavam na imagem. Jesus respondeu:

"Os dois raios representam o sangue e a água. O raio pálido representa a Água que justifica as almas, o vermelho representa o Sangue, que é a vida das almas. Ambos os raios saíram das entranhas da minha Misericórdia quando, na Cruz, o meu Coração agonizante na morte foi aberto com a lança. Estes raios defendem as almas da ira do meu Pai. Feliz aquele que viver sob a proteção deles, porque não será atingido pelo braço da justiça de Deus ".


Em 1934, por indicação de seu diretor espiritual, iniciou um diário que intitulou «A divina misericórdia em minha alma». Nele descreve as revelações místicas que recebeu de Jesus, entre as quais as que Ele lhe mostrou seu Coração, Fonte de Misericórdia, e lhe manifestou o seu expresso desejo de que se estabelecesse uma Festa para honrar a Misericórdia de seu Coração.

O Senhor lhe pede, por pelo menos 14 vezes, que se institua oficialmente uma “Festa da Misericórdia” (Diário de Santa Faustina):

“Esta Festa surge das entranhas de minha piedade. Desejo que seja celebrada com grande solenidade no primeiro domingo depois da Páscoa da Ressurreição. Desejo que a Festa da Misericórdia seja refúgio e abrigo para todas as almas e especialmente para os pobres pecadores. As entranhas mais profundas de minha Misericórdia se abrem nesse dia. Derramarei todo um mar de graças sobre aquelas almas que se aproximam da fonte da minha Misericórdia.

A alma que acuda à confissão e que receba a Sagrada Comunhão obterá a remissão total de suas culpas e das penas. Nesse dia estão abertas todas as comportas divinas, pelas quais se derramam as graças. Que nenhuma alma receie se aproximar de mim ainda que seus pecados sejam escuros e escarlate. Toda Comunhão recebida com o coração limpo tende a restabelecer, naquele que a recebe, a inocência do Batismo, posto que o Mistério Eucarístico é «Fonte de toda graça»”. (Diário, 699)


Nosso Senhor também pede que a Imagem da Divina Misericórdia seja solenemente venerada neste dia: “Desejo que esta Imagem seja solenemente benta no primeiro domingo depois da Páscoa e que receba veneração pública, para que toda alma possa saber disso” (Diário, 341).

Jesus disse ainda à Ir. Faustina:

"Minha filha, declara que a Festa da minha Misericórdia brotou das minhas entranhas para consolação do mundo inteiro". ( Diário, 1517)

"Desejo unir-me às almas humanas; a minha delícia é unir-me a elas. Sabe, minha filha, que quando venho pela Sagrada Comunhão ao coração do homem, tenho as mãos cheias de toda a espécie de graças e desejo entregá-las às almas, mas elas nem me prestam atenção; deixam-me sozinho e ocupam-se com outras coisas. Ah, quão triste fico por não reconhecerem o meu Amor!"( Diário, 1385).


”Como me é doloroso que as almas se unam tão pouco a mim na Santa Comunhão! Eu espero as almas mas elas são indiferentes comigo. Amo-as tanto e com tanta ternura! Quero enchê-las de graças e elas não as querem aceitar. Tratam-me como coisa morta, no entanto o meu Coração está cheio de amor e de misericórdia." (Diário, 1683).

”Escreve para benefício das almas que a minha delícia é vir aos seus corações na Sagrada Comunhão." (Diário, 1683).

"Repara, abandonei o Trono do Céu para me unir a ti. Se o que estás a ver é apenas uma pequena parcela e a tua alma já desfalece de amor, então em que assombro ficará o teu coração, quando me contemplares em toda a Glória? Porém, quero dizer-te que essa vida eterna deve iniciar-se já aqui na terra pela Sagrada Comunhão. Cada Comunhão torna-te mais capaz de conviver com Deus por toda a eternidade." (Diário, 1810).

Senhor, tem misericórdia de nós e do mundo inteiro!


quinta-feira, 19 de março de 2009

Consagração e oração a São José



Solenidade de São José, Esposo da Santa Virgem Maria, Padroeiro da Igreja Universal

19 de março


Consagração a São José

“Oh, Santo amabilíssimo, digno entre todos os santos de ser venerado, invocado e obsequiado com particular amor, tanto pela excelência das vossas virtudes, como pela eminência da vossa glória e poder da vossa intercessão:

Na presença de Jesus que vos escolheu por Pai e de Maria que vos aceitou por Esposo e como tal vos honrou e serviu carinhosamente, nós nos consagramos a vós e vos tomamos por Pai, protetor, advogado e intercessor entre ambos. Propomos firmemente não mais vos esquecer mas, muito pelo contrário, honrar-vos todos os dias da nossa vida e procurar que outros vos honrem e glorifiquem. Suplicamo-vos que vos digneis conceder-nos a vossa especial proteção e admitir-nos no número dos vossos filhos e servos mais devotos. Assisti-nos em todas as nossas ações, sede-nos favorável junto a Jesus e Maria, protegei-nos na vida e não nos desampareis na hora da nossa morte. Amém”.


Oração para obter o Patrocínio de São José

”Lembrai-vos, ó puríssimo Esposo da Virgem Maria e meu doce pai e protetor São José, que jamais se ouviu dizer que alguém tivesse invocado a vossa proteção e implorado o vosso auxílio e não fosse por vós consolado. Com esta confiança em meu coração, venho à vossa presença e a vós fervorosamente me recomendo e a todas as minhas necessidades.Oh, meu amoroso pai, não desprezeis a minha súplica, mas dignai-vos acolhê-la benignamente. Assim seja”.


Nota: "Indulgência de 300 dias, ao se rezar esta oração uma vez ao dia".