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quarta-feira, 27 de maio de 2009

MÊS DE MARIA: Uma santidade absolutamente excepcional



“Existem duas criaturas cuja santidade é absolutamente excepcional, isto é, que possuem laços incomparáveis com a Santíssima Trindade: inicialmente, a Mãe de Deus e, junto a Ela, São José.

Todas as criaturas santificadas o são, a partir da Encarnação redentora de Jesus; mas, em primeiro lugar, Deus destinou Maria e José a se agregarem, a se associarem a Ele, cada um com a sua missão, para a realização desta mesma Encarnação”.


Cônego Daniel-Joseph Lallement
Mystère de la paternité de Saint Joseph, p. 34


MÊS DE MARIA – Sobre a necessidade de recorrer à Santíssima Virgem



“Se as tempestades das tentações se levantam, se cais no escolho das tristezas, eleva teus olhos à Estrela do Mar: invoca a Maria!
Se te golpeiam as ondas da soberba, da maledicência, da inveja, olha a Estrela: invoca a Maria!
Se a cólera, a avareza, a sensualidade de teus sentidos querem afundar a barca de teu espírito, que teus olhos procurem essa Estrela: invoca a Maria!
Se ante a recordação desconsoladora de teus muitos pecados e da severidade de Deus, te sentes ir até o abismo do desalento ou do desespero, lança um olhar para a Estrela: invoca a Mãe de Deus!
Em meio aos perigos, às tuas angústias, às tuas dúvidas, pensa em Maria, invoca a Maria!
O pensar nela e o invocá-la sejam duas coisas que não se afastem nunca nem de teu coração nem de teus lábios. E para estar mais seguro de sua proteção não te esqueças de imitar os seus exemplos.
Seguindo-a não te perderás no caminho!
Implorando a Ela não te desesperarás!
Pensando Nela não te extraviarás!
Se Ela te tem nas mãos não poderás afundar. Debaixo de seu manto nada há que temer. Sob a sua guia não haverá cansaço e com o seu favor chegarás felizmente ao Porto da Pátria Celestial! Amém!”


São Bernardo de Claraval, Doutor da Igreja
Obras Completas, BAC, Madrid, 1953, t. II, PP. 205-206


quarta-feira, 13 de maio de 2009

NOSSA SENHORA DE FÁTIMA - Necessitamos nos santificar por Maria – 1ª parte



13 de Maio
5a Semana da Páscoa

De São Luís Maria Grignon de Montfort
O Segredo de Maria

Necessitamos nos santificar por Maria

“Alma, imagem viva de Deus e resgatada pelo Sangue precioso de Jesus Cristo, a vontade de Deus a teu respeito é que te tornes santa como Ele nesta vida, e gloriosa como Ele na outra.

A aquisição da santidade de Deus é tua vocação assegurada; e é para lá que todos os teus pensamentos, palavras e ações, teus sofrimentos e todos os movimentos de tua vida devem tender; ou do contrário, tu resistes a Deus, não fazendo aquilo para o que Ele te criou e te conserva agora.

Ó! Que obra admirável! A poeira transformada em luz, a imundície em pureza, o pecado em santidade, a criatura em Criador e o homem em Deus! Ó obra admirável! Eu o repito, mas obra difícil em si mesma e impossível à natureza por si só; unicamente Deus, por uma graça, uma graça abundante e extraordinária, é quem pode levá-la a cabo; e a criação de todo o universo não é maior obra-prima do que esta.

Alma, como farás? Que meios tu escolherás para subir onde Deus te chama? Os meios de salvação e de santidade são conhecidos de todos, estão assinalados no Evangelho, explicados pelos mestres da vida espiritual, são praticados pelos santos e necessários a todos os que querem salvar-se e chegar à perfeição; tais são: a humildade de coração, a oração contínua, a mortificação universal, o abandono à divina Providência, a conformidade com a vontade de Deus.

Para praticar todos esses meios de salvação e de santidade, a graça e o socorro de Deus são absolutamente necessários, e esta graça é dada a todos, maior ou menor; não resta dúvida. Eu digo: maior ou menor, pois Deus, ainda que sendo infinitamente bom, não dá sua Graça igualmente forte para todos, embora Ele a dê suficiente para todos. A alma fiel a uma grande graça faz uma grande ação, e com uma fraca graça faz uma pequena ação. O valor e a excelência da graça dada por Deus e correspondida pela alma fazem o valor e a excelência de nossas ações. Esses princípios são incontestáveis.

Tudo se reduz, portanto, a encontrar um meio fácil para obter de Deus a graça necessária para tornar-se santo; e é isto que eu quero mostrar e ensinar. E, eu digo que para encontrar a graça de Deus, é necessário encontrar Maria.


Um escultor pode fazer uma figura ou um retrato ao natural de duas maneiras: 1º - servindo-se de sua indústria, de sua força, de sua ciência e da qualidade de seus instrumentos para fazer essa figura em uma matéria dura e informe; 2º - ele pode colocá-la num molde. A primeira maneira é demorada, difícil, e sujeita a vários acidentes: não é preciso, freqüentemente, mais que um golpe mal dado de cinzel ou de martelo para estragar toda uma obra. A segunda é pronta, fácil e doce, quase sem sofrimento e sem custo, desde que o molde seja perfeito e que ele represente ao natural; desde que a matéria de que ele se sirva seja bem maleável, não resistindo nunca à sua mão.

Maria é o grande molde de Deus, feito pelo Espírito Santo, para formar ao natural um Homem-Deus pela união hipostática, e para formar um homem-Deus pela graça. Não falta a este molde nenhum traço da divindade; qualquer um que seja jogado nele e se deixa manejar, nele recebe todos os traços de Jesus Cristo, verdadeiro Deus, de uma maneira doce e proporcionada à fraqueza humana, sem muita luta e trabalho; de uma maneira segura, sem medo de ilusão, pois o demônio nunca teve e não terá jamais entrada junto a Maria, santa e imaculada, sem sombra da menor mancha de pecado.

Ó, cara alma! Que diferença há entre uma alma formada em Jesus Cristo pelas vias ordinárias daqueles que, como os escultores, se fiam em sua experiência e se apóiam em sua capacidade, e uma alma bem maleável, bem desfeita, bem derretida, e que, sem nenhum apoio em si mesma, se lança em Maria e n’Ela se deixa manusear pela operação do Espírito Santo! Quanto há de máculas, quanto há de defeitos, quanto há de trevas, quanto há de ilusões, quanto há de natural, quanto há de humano na primeira alma; e como a segunda é pura, divina e parecida com Jesus Cristo!”


(Continua)

NOSSA SENHORA DE FÁTIMA - Necessitamos nos santificar por Maria – 2ª parte



13 de Maio
5a Semana da Páscoa

Continuação:

“Absolutamente não há, nem nunca haverá jamais, criatura onde Deus seja maior, fora d’Ele mesmo e em si mesmo, que na divina Maria, sem exceção nem dos bem-aventurados, nem dos querubins, nem dos mais altos serafins, no Paraíso mesmo. Maria é o Paraíso de Deus e seu mundo inefável, onde o Filho de Deus entrou para lá operar maravilhas, para o guardar e comprazer-se lá. Ele fez um mundo para o homem viandante, que é este em que estamos; Ele fez um mundo para o homem bem-aventurado, que é o Paraíso; mas Ele fez um outro para si, ao qual deu o nome de Maria; mundo desconhecido a quase todos os mortais, e incompreensível a todos os anjos e bem-aventurados, lá no Céu, que, na admiração de ver Deus tão elevado e tão distanciado deles todos, tão separado e tão recluso em Seu mundo, a divina Maria, bradam dia e noite: Santo, Santo, Santo.

Feliz e mil vezes feliz a alma, aqui embaixo, à qual o Espírito Santo revela o segredo de Maria, para o conhecer, e à qual Ele abre e permite penetrar esse jardim fechado, essa fonte selada para nela abeberar-se das águas vivas da graça! Esta alma não encontrará senão Deus somente, sem criatura, nesta amável criatura. Mas Deus, ao mesmo tempo infinitamente Santo e Elevado, infinitamente condescendente e proporcionado à sua fraqueza. Uma vez que Deus está em todo lugar, pode-se encontrá-lo em todo lugar, até nos infernos; mas não há lugar onde a criatura possa encontrá-lo mais perto de si e mais proporcionada à sua fraqueza que em Maria, pois foi para este efeito que Ele desceu a Ela. Por toda parte Ele é o Pão dos fortes e dos Anjos; mas em Maria, Ele é o Pão dos filhos.

Que ninguém imagine, portanto, junto com alguns falsos iluminados, que Maria, sendo criatura, seja um impedimento à união como o Criador; não é mais Maria que vive, é Jesus Cristo só, é Deus só que vive n’Ela. Sua transformação em Deus ultrapassa mais a de São Paulo e dos outros santos, de que o céu ultrapassa a terra em elevação. Maria não foi feita senão para Deus, e tal seria que Ela faça parar uma alma n’Ela mesma. Pelo contrário, Ela a lança em Deus e a une a Ele com tanto maior perfeição, quanto maior a união da alma com Ela. Maria é o eco admirável de Deus, que não responde senão: Deus, quando alguém grita: Maria, que não glorifica senão a Deus, quando, com Santa Isabel, alguém lhe chama bem-aventurada. Se os falsos iluminados, que foram miseravelmente enganados pelo demônio até na oração, houvessem sabido encontrar Maria, e por Maria, Jesus, e por Jesus, Deus, eles não teriam tido tão terríveis quedas. Quando se tem uma vez encontrado Maria, e por Maria, Jesus, e por Jesus, Deus Pai, tem-se encontrado todo bem, dizem as almas santas. Quem diz a "todo" não faz exceção de nada: toda graça e toda amizade junto a Deus; toda sinceridade contra os inimigos de Deus; toda verdade contra a mentira; toda facilidade e toda vitória contra as dificuldades da salvação; toda doçura e toda alegria nas amarguras da vida.


Isso não quer dizer que quem encontrou Maria, por meio de uma verdadeira devoção, seja isento de cruzes e de sofrimentos; pode ser sim, mais assaltado do que qualquer outro, porque Maria, sendo a Mãe dos viventes, dá a todos os seus filhos pedaços da Árvore da vida, que é a Cruz de Jesus; mas talhando-lhes umas boas cruzes, Ela lhes dá a graça de carregá-las pacientemente e mesmo alegremente; de sorte que as cruzes que Ela dá aos que lhe pertencem são mais uns doces, ou umas cruzes confeitadas, que cruzes amargas; ou, se eles sentem por um tempo a amargura do cálice que é preciso beber necessariamente para ser amigo de Deus, a consolação e a alegria, que esta boa Mãe faz suceder à tristeza, os anima infinitamente a levar cruzes ainda mais pesadas e amargas.

Conclusão

A dificuldade está, portanto, em saber encontrar verdadeiramente a divina Maria, para encontrar toda graça abundante. Deus, sendo Senhor absoluto, pode comunicar por Ele mesmo o que Ele não comunica ordinariamente senão por Maria; não se pode negar, sem temeridade, que Ele o faça mesmo algumas vezes; entretanto, segundo a ordem que a divina Sabedoria estabeleceu, Ele não se comunica ordinariamente aos homens senão por Maria na ordem da graça, como diz São Tomás. É necessário, para subir e se unir a Ele, servir-se do mesmo meio de que Ele se serviu para descer a nós, para se fazer homem e para nos comunicar suas graças; e este meio é uma verdadeira devoção à Santa Virgem Maria”.


São Luís Maria Grignon de Montfort
O Segredo de Maria

NOSSA SENHORA DE FÁTIMA – Oração do Papa João Paulo II – Totus Tuus



13 de Maio
5a Semana da Páscoa

Totus Tuus

“Virgem Maria,
Mãe do meu Deus!
Faz que eu seja todo teu!
Teu na vida,
teu na morte,
teu no sofrimento,
teu no medo e na miséria,
teu na cruz
e no doloroso desalento,
teu no tempo
e na eternidade.
Virgem,
Mãe do meu Deus!
Faz que eu seja todo,
todo teu!
Amém!”


Papa João Paulo II


sexta-feira, 8 de maio de 2009

MÊS DE MARIA – Maria e a Redenção




A Cooperação privilegiada de Maria à Redenção

“Maternidade espiritual de Maria - «A Bem-aventurada Virgem, predestinada, desde toda a eternidade no cerne do desígnio da encarnação do Verbo divino, para ser a Mãe de Deus na Terra, por disposição da divina Providência, foi a venerável Mãe do Redentor divino, generosamente associada à sua obra, título absolutamente único, e humilde escrava do Senhor.

Concebendo a Cristo, gerando-o, alimentando-o, apresentando-o no Templo ao Pai, sofrendo com seu Filho que morria na cruz, ela cooperou de modo absolutamente singular - pela obediência, pela fé, pela esperança e por sua ardente caridade - na obra do Salvador, para restaurar a vida sobrenatural das almas. Por tudo isto, Ela é nossa Mãe na Ordem da graça»".


Lumen Gentium, Capítulo VIII § 61
Concílio Vaticano II


MÊS DE MARIA – Nossa Senhora, Mãe do Amor



Maria, Mãe do Amor

“Esta Mãe do Amor Formoso pode aliviar teu coração de todo escrúpulo e de todo amor servil. Entrega-te a Ela e o teu coração Ela abrirá e alargará para correr pelo caminho dos mandamentos do seu Filho, com a santa liberdade dos filhos de Deus. Passarás a olhar a Deus como teu Bondoso Pai, tratando de agradar-lhe incessantemente, e com Ele conversarás confidentemente, à semelhança de um filho com seu Pai. Se por acaso o ofenderes, humilha-te diante dele, pede-lhe perdão confiantemente e humildemente, e estenderás simplesmente a mão, e te levantarás amorosamente sem perturbação nem inquietação, para continuar a caminhar para Ele, nosso Pai e nosso Amor”.


São Luis Maria Grignon de Montfort
Tvd, n.215

MÊS DE MARIA – Quem se iguala à tua grandeza?




Quem se iguala à tua grandeza?

“Ó nobre Virgem,
Tu és verdadeiramente grande,
acima de toda a grandeza!
Pois, quem pode se igualar à tua grandeza,
ó morada de Deus, o Verbo?
A quem poderia eu compará-la,
ó Virgem, entre todas as criaturas?
Nós sabemos que és a maior
dentre todas as criaturas.
Poderia eu comparar-te
à terra e a seus frutos?
Tu os superas...
Se declaro que os Anjos de Deus
e os Arcanjos são grandes,
Tu és bem maior que todos eles.
Pois os Anjos e os Arcanjos servem com
tremor Aquele que mora em teu seio”.


Santo Atanásio de Alexandria