SEXTA -FEIRA DA PAIXÃO DO SENHOR
Is 52, 13-53, 12
Sl 30
Hb 4, 14-16; 5, 7-9
Jo 18, 1-19, 42
«Tome a sua cruz e siga-Me»
A união com Cristo é a nossa bem-aventurança e o aprofundamento dessa união com Ele traz-nos a felicidade terrena. Portanto, o amor à cruz não está, de forma nenhuma, em contradição com a alegria de sermos filhos de Deus. Ajudar a levar a cruz de Cristo dá uma alegria forte e pura aos que são chamados e são capazes de o fazer. Dessa forma, os verdadeiros filhos de Deus participam na edificação do Seu Reino.
Assim, a predileção pelo caminho da cruz também não significa que nos desagrade ver ultrapassada a Sexta-feira Santa e cumprida a Obra da Redenção. Só os resgatados, só os filhos da graça podem verdadeiramente carregar a cruz de Cristo. Só através da união com a divina Cabeça é que o sofrimento humano adquire a sua potencialidade redentora.
Sofrer e sentir-se bem-aventurado no sofrimento, permanecer firme de pé, seguir pelos caminhos poeirentos e pedregosos desta terra e estar ao mesmo tempo sentado com Cristo à direita do Pai (cf. Col 3, 1), rir-se e chorar com as crianças deste mundo sem deixar de cantar com os coros angélicos os louvores de Deus, eis a vida do cristão, até que rompa a aurora da eternidade.
Santa Teresa Benedita da Cruz
A expiação mística - Amor à cruz, 1934
T.Source Cachée, 1999, p. 234
Assim, a predileção pelo caminho da cruz também não significa que nos desagrade ver ultrapassada a Sexta-feira Santa e cumprida a Obra da Redenção. Só os resgatados, só os filhos da graça podem verdadeiramente carregar a cruz de Cristo. Só através da união com a divina Cabeça é que o sofrimento humano adquire a sua potencialidade redentora.
Sofrer e sentir-se bem-aventurado no sofrimento, permanecer firme de pé, seguir pelos caminhos poeirentos e pedregosos desta terra e estar ao mesmo tempo sentado com Cristo à direita do Pai (cf. Col 3, 1), rir-se e chorar com as crianças deste mundo sem deixar de cantar com os coros angélicos os louvores de Deus, eis a vida do cristão, até que rompa a aurora da eternidade.
Santa Teresa Benedita da Cruz
A expiação mística - Amor à cruz, 1934
T.Source Cachée, 1999, p. 234
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