DOMINGO DE PÁSCOA
RESSURREIÇÃO DO SENHOR
At 10,34a.37-43
Sl 117
Cl 3,1-4 ou 1Cor 5,7b.-8a
Jo 20,1-9 ou, à tarde, Lc 24,13-35
«A primeira pessoa a quem Jesus apareceu foi Maria»
Nos Evangelhos, não encontramos nenhuma aparição de Jesus Ressuscitado à sua Mãe. Sem dúvida alguma, nós podemos atribuir este silêncio ao fato de que, tal testemunho não teria sido recebido por aqueles que negavam a ressurreição do Senhor. Por outro lado, os Evangelhos só nos passam o que é necessário, para que conheçamos a Salvação, por meio de Jesus Cristo. Porém, não podemos crer que a Virgem, presente na primeira comunidade dos discípulos, tivesse sido excluída dentre aqueles que tiveram a graça de rever seu Filho ressuscitado. Pelo contrário, é provável e verossímil que a primeira pessoa a quem Cristo Ressuscitado apareceu, tenha sido a sua Mãe. O fato de Maria não estar junto ao grupo de mulheres que, na aurora nascente, foram até o túmulo de Jesus, pode constituir um indício de que ela já teria reencontrado Jesus.
O caráter único e especial, de sua presença no Calvário, e a união perfeita vivida com o Filho, em seus sofrimentos, inigualáveis e exorbitantes, sugerem uma participação muito especial no mistério da Ressurreição.
Papa João Paulo II
Audiência Geral, 21 de maio de 1997
Nos Evangelhos, não encontramos nenhuma aparição de Jesus Ressuscitado à sua Mãe. Sem dúvida alguma, nós podemos atribuir este silêncio ao fato de que, tal testemunho não teria sido recebido por aqueles que negavam a ressurreição do Senhor. Por outro lado, os Evangelhos só nos passam o que é necessário, para que conheçamos a Salvação, por meio de Jesus Cristo. Porém, não podemos crer que a Virgem, presente na primeira comunidade dos discípulos, tivesse sido excluída dentre aqueles que tiveram a graça de rever seu Filho ressuscitado. Pelo contrário, é provável e verossímil que a primeira pessoa a quem Cristo Ressuscitado apareceu, tenha sido a sua Mãe. O fato de Maria não estar junto ao grupo de mulheres que, na aurora nascente, foram até o túmulo de Jesus, pode constituir um indício de que ela já teria reencontrado Jesus.
O caráter único e especial, de sua presença no Calvário, e a união perfeita vivida com o Filho, em seus sofrimentos, inigualáveis e exorbitantes, sugerem uma participação muito especial no mistério da Ressurreição.
Papa João Paulo II
Audiência Geral, 21 de maio de 1997
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