DOMINGO DE PÁSCOA
RESSURREIÇÃO DO SENHOR
At 10,34a.37-43
Sl 117
Cl 3,1-4 ou 1Cor 5,7b.-8a
Jo 20,1-9 ou, à tarde, Lc 24,13-35
«Este é o dia que o Senhor fez! Exultemos e cantemos de alegria!»
«Este é o dia que o Senhor fez, exultemos e cantemos de alegria» (Sl 117, 24). Não é por acaso, meus irmãos, que lemos hoje este salmo em que o profeta nos convida à alegria, em que o santo David convida toda a criação a celebrar este dia; porque hoje a ressurreição de Cristo abriu a mansão dos mortos, os novos baptizados da Igreja rejuvenesceram a terra, o Espírito Santo mostrou o céu. O inferno, aberto, devolve os seus mortos; a terra, rejuvenescida, faz eclodir os ressuscitados; e o céu abre-se em toda a sua grandeza para acolher aqueles que a ele ascendem.
O ladrão subiu ao paraíso (Lc 23, 43); os corpos dos santos entram na cidade santa (Mt 27, 53). À ressurreição de Cristo, todos os elementos se elevam, com uma espécie de impulso, até às alturas. O inferno entrega aos anjos aqueles que mantinha presos, a terra envia para o céu aqueles que cobria, o céu apresenta ao Senhor aqueles que acolheu. A ressurreição de Cristo é vida para os defuntos, perdão para os pecadores, glória para os santos. Assim, o grande David convida toda a criação a festejar a ressurreição de Cristo, incita-a a exultar de alegria neste dia que o Senhor fez.
Dir-me-eis talvez que o céu e o inferno não foram estabelecidos no dia deste mundo; como podemos então pedir aos elementos que celebrem um dia com o qual nada têm de comum? O certo é que este dia que o Senhor fez tudo penetra, tudo contém, abraçando o céu, a terra e o inferno! A luz que é Cristo não foi detida pelas paredes, não foi abalada pelos elementos, não foi ensombrada pelas trevas. A luz de Cristo é um dia sem noite, um dia sem fim. Por toda a parte resplandece, por toda a parte brilha, em toda a parte permanece.
São Máximo de Turim, Bispo
Sermão 53, sobre o salmo 117 ; PL 57, 361, p. 126
«Este é o dia que o Senhor fez, exultemos e cantemos de alegria» (Sl 117, 24). Não é por acaso, meus irmãos, que lemos hoje este salmo em que o profeta nos convida à alegria, em que o santo David convida toda a criação a celebrar este dia; porque hoje a ressurreição de Cristo abriu a mansão dos mortos, os novos baptizados da Igreja rejuvenesceram a terra, o Espírito Santo mostrou o céu. O inferno, aberto, devolve os seus mortos; a terra, rejuvenescida, faz eclodir os ressuscitados; e o céu abre-se em toda a sua grandeza para acolher aqueles que a ele ascendem.
O ladrão subiu ao paraíso (Lc 23, 43); os corpos dos santos entram na cidade santa (Mt 27, 53). À ressurreição de Cristo, todos os elementos se elevam, com uma espécie de impulso, até às alturas. O inferno entrega aos anjos aqueles que mantinha presos, a terra envia para o céu aqueles que cobria, o céu apresenta ao Senhor aqueles que acolheu. A ressurreição de Cristo é vida para os defuntos, perdão para os pecadores, glória para os santos. Assim, o grande David convida toda a criação a festejar a ressurreição de Cristo, incita-a a exultar de alegria neste dia que o Senhor fez.
Dir-me-eis talvez que o céu e o inferno não foram estabelecidos no dia deste mundo; como podemos então pedir aos elementos que celebrem um dia com o qual nada têm de comum? O certo é que este dia que o Senhor fez tudo penetra, tudo contém, abraçando o céu, a terra e o inferno! A luz que é Cristo não foi detida pelas paredes, não foi abalada pelos elementos, não foi ensombrada pelas trevas. A luz de Cristo é um dia sem noite, um dia sem fim. Por toda a parte resplandece, por toda a parte brilha, em toda a parte permanece.
São Máximo de Turim, Bispo
Sermão 53, sobre o salmo 117 ; PL 57, 361, p. 126
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