QUINTA-FEIRA NA OITAVA DA PÁSCOA
At 3, 11-26
Sl 8
Lc 24,35-48
"A paz esteja convosco"
Fixemos a nossa atenção na saudação inesperada, três vezes repetida por Jesus ressuscitado quando apareceu aos seus discípulos reunidos na sala alta com medo dos Judeus. Nessa altura, tal saudação devia ser habitual; mas, nas circunstâncias em que foi pronunciada, adquire uma plenitude espantosa. Lembram-se que essa saudação é: "A paz esteja convosco!" Uma saudação que já tinha vibrado no cântico do Natal: "Paz na terra!" (Lc 2,14). Uma saudação bíblica, já anunciada como promessa efetiva do Reino messiânica. Mas agora é comunicada como realidade que toma corpo no primeiro núcleo da Igreja nascente: a paz de Cristo, vitorioso sobre a morte e sobre as causas próximas ou longínquas dos efeitos terríveis e desconhecidos da morte.
Jesus ressuscitado anuncia e fundamenta a paz na alma desvairada dos seus discípulos. É a paz do Senhor, entendida na sua significação primeira, pessoal, interior - aquela que Paulo inscreve entre os frutos do Espírito, depois da caridade e da alegria, fundindo-se quase com elas (Gl 5,11). Que há de melhor para um homem consciente e honesto? Não será a paz da consciência o melhor reconforto que podemos encontrar?
Papa Paulo VI
Alocução, 09 de abril de 1975
Jesus ressuscitado anuncia e fundamenta a paz na alma desvairada dos seus discípulos. É a paz do Senhor, entendida na sua significação primeira, pessoal, interior - aquela que Paulo inscreve entre os frutos do Espírito, depois da caridade e da alegria, fundindo-se quase com elas (Gl 5,11). Que há de melhor para um homem consciente e honesto? Não será a paz da consciência o melhor reconforto que podemos encontrar?
Papa Paulo VI
Alocução, 09 de abril de 1975
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