Solenidade da Santíssima Trindade
07 de junho
“O mistério da Santíssima Trindade é chamado pelos doutores da Igreja a substância do Novo Testamento, quer dizer o maior de todos os mistérios, a origem e o fundamento dos outros. Foi para o conhecerem e o contemplarem que os anjos foram criados no céu e os homens na terra. Foi para manifestar este mistério mais claramente que o próprio Deus desceu da sua morada com os anjos para junto dos homens.
O apóstolo Paulo anuncia a Trindade das pessoas e a unidade da sua natureza quando escreve: «Da parte d'Ele, por meio d'Ele e para Ele são todas as coisas. Glória a Ele pelos séculos» (Rom 11,36). Santo Agostinho escreveu, comentando esta passagem: «Estas palavras não são devidas ao acaso. ‘Da parte d'Ele’ designa o Pai, ‘por meio d'Ele’ designa o Filho e ‘para Ele’ designa o Espírito Santo». Com justeza a Igreja tem o hábito de atribuir ao Pai as obras da Divindade onde resplandece o poder, ao Filho aquelas onde resplandece a sabedoria e ao Espírito Santo aquelas onde resplandece o amor. Não que todas as perfeições e obras exteriores não sejam comuns às pessoas divinas: «as obras da Trindade são indivisíveis, como a essência da Trindade é indivisível» (Sto Agostinho).
Mas, por uma certa comparação, uma certa afinidade entre estas obras e as propriedades das pessoas, as obras são atribuídas ou «apropriadas» como se diz, a uma das pessoas mais do que às outras. De algum modo, o Pai, que é «o princípio de toda a divindade» (Sto Agostinho), é também a causa eficiente de todas as coisas, da encarnação do Verbo, e da santificação das almas: «tudo Lhe pertence». Mas o Filho, o Verbo, a Palavra de Deus e a imagem de Deus, é também a causa-modelo, o arquétipo; d'Ele tudo o que foi criado recebe a sua forma e a sua beleza, a ordem e a harmonia. Ele é para nós «o caminho, a verdade e a vida» (Jo 14,6), o reconciliador do homem com Deus: «tudo é por meio d'Ele». O Espírito Santo é a causa última de todas as coisas, a bondade divina e o amor mútuo do Pai e do Filho; pelo Seu poder mais doce, completa o amor mútuo do Pai e do Filho; pelo Seu poder mais doce, completa a obra escondida da salvação eterna do homem e leva-a à perfeição: «tudo é para Ele»”.
O apóstolo Paulo anuncia a Trindade das pessoas e a unidade da sua natureza quando escreve: «Da parte d'Ele, por meio d'Ele e para Ele são todas as coisas. Glória a Ele pelos séculos» (Rom 11,36). Santo Agostinho escreveu, comentando esta passagem: «Estas palavras não são devidas ao acaso. ‘Da parte d'Ele’ designa o Pai, ‘por meio d'Ele’ designa o Filho e ‘para Ele’ designa o Espírito Santo». Com justeza a Igreja tem o hábito de atribuir ao Pai as obras da Divindade onde resplandece o poder, ao Filho aquelas onde resplandece a sabedoria e ao Espírito Santo aquelas onde resplandece o amor. Não que todas as perfeições e obras exteriores não sejam comuns às pessoas divinas: «as obras da Trindade são indivisíveis, como a essência da Trindade é indivisível» (Sto Agostinho).
Mas, por uma certa comparação, uma certa afinidade entre estas obras e as propriedades das pessoas, as obras são atribuídas ou «apropriadas» como se diz, a uma das pessoas mais do que às outras. De algum modo, o Pai, que é «o princípio de toda a divindade» (Sto Agostinho), é também a causa eficiente de todas as coisas, da encarnação do Verbo, e da santificação das almas: «tudo Lhe pertence». Mas o Filho, o Verbo, a Palavra de Deus e a imagem de Deus, é também a causa-modelo, o arquétipo; d'Ele tudo o que foi criado recebe a sua forma e a sua beleza, a ordem e a harmonia. Ele é para nós «o caminho, a verdade e a vida» (Jo 14,6), o reconciliador do homem com Deus: «tudo é por meio d'Ele». O Espírito Santo é a causa última de todas as coisas, a bondade divina e o amor mútuo do Pai e do Filho; pelo Seu poder mais doce, completa o amor mútuo do Pai e do Filho; pelo Seu poder mais doce, completa a obra escondida da salvação eterna do homem e leva-a à perfeição: «tudo é para Ele»”.
Santo Padre Papa Leão XIII
Da Encíclica «Divinum Illud Munus»
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