Solenidade
19 de junho
“Queridos irmãos e irmãs,
Nos encontramos reunidos para venerar esse momento único na história do universo em que Deus-Filho se fez homem nas profundezas do Coração da Virgem de Nazaré.
É o momento da Anunciação que reflete a oração do ‘Angelus Domini’: ‘Conceberás em teu seio e darás à luz um filho, a quem porás o nome Jesus. Ele será chamado Filho do Altíssimo’ (Lc 1, 31-32)
Maria disse: ‘Faça-se em mim segundo a tua palavra’ (Lc 1, 38).
E desde aquele momento seu Coração se prepara para acolher a Deus-Homem: "Coração de Jesus, digníssimo de toda glória"!
Nos unimos à Mãe de Deus para adorar a este Coração do Homem que, mediante o mistério da união hipostática (união das naturezas), é ao mesmo tempo o Coração de Deus.
Tributamos a Deus a adoração devida ao Coração de Cristo Jesus, desde o primeiro momento de sua concepção no seio da Virgem.
Junto com Maria lhe tributamos a mesma adoração no momento do nascimento: quando veio ao mundo na extrema pobreza de Belém. Nós lhe tributamos a mesma adoração, junto com Maria, durante todos os dias e os anos de sua vida oculta em Nazaré, durante todos os dias e os anos em que cumpre seu serviço messiânico em Israel.
E quando chega o tempo da paixão, do despojamento, da humilhação e do opróbio da cruz, nos unimos todavia mais ardentemente ao Coração da Mãe para gritar: ‘Coração de Jesus, digníssimo de toda glória!’.
Sim. Digníssimo de toda glória precisamente por causa deste opróbio e humilhação! Com efeito, então o Coração do Redentor alcança o cume do amor de Deus. E precisamente o Amor é digno de toda glória!
Nós ‘não nos gloriaremos a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo’ (cf. Gál 6, 14), escreverá São Paulo, enquanto São João ensina: ‘Deus é amor’ (1 Jn 4, 8).
Jesus Cristo está na glória de Deus Pai. Desta glória o Pai rodeou, no Espírito Santo, o Coração de seu Filho glorificado. Esta glória anuncia nos séculos a assunção ao céu do Coração de sua Mãe. E todos nós nos unimos a Ela para confessar: ‘Coração de Jesus, digníssimo de toda glória, tem piedade de nós!’.
Nos encontramos reunidos para venerar esse momento único na história do universo em que Deus-Filho se fez homem nas profundezas do Coração da Virgem de Nazaré.
É o momento da Anunciação que reflete a oração do ‘Angelus Domini’: ‘Conceberás em teu seio e darás à luz um filho, a quem porás o nome Jesus. Ele será chamado Filho do Altíssimo’ (Lc 1, 31-32)
Maria disse: ‘Faça-se em mim segundo a tua palavra’ (Lc 1, 38).
E desde aquele momento seu Coração se prepara para acolher a Deus-Homem: "Coração de Jesus, digníssimo de toda glória"!
Nos unimos à Mãe de Deus para adorar a este Coração do Homem que, mediante o mistério da união hipostática (união das naturezas), é ao mesmo tempo o Coração de Deus.
Tributamos a Deus a adoração devida ao Coração de Cristo Jesus, desde o primeiro momento de sua concepção no seio da Virgem.
Junto com Maria lhe tributamos a mesma adoração no momento do nascimento: quando veio ao mundo na extrema pobreza de Belém. Nós lhe tributamos a mesma adoração, junto com Maria, durante todos os dias e os anos de sua vida oculta em Nazaré, durante todos os dias e os anos em que cumpre seu serviço messiânico em Israel.
E quando chega o tempo da paixão, do despojamento, da humilhação e do opróbio da cruz, nos unimos todavia mais ardentemente ao Coração da Mãe para gritar: ‘Coração de Jesus, digníssimo de toda glória!’.
Sim. Digníssimo de toda glória precisamente por causa deste opróbio e humilhação! Com efeito, então o Coração do Redentor alcança o cume do amor de Deus. E precisamente o Amor é digno de toda glória!
Nós ‘não nos gloriaremos a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo’ (cf. Gál 6, 14), escreverá São Paulo, enquanto São João ensina: ‘Deus é amor’ (1 Jn 4, 8).
Jesus Cristo está na glória de Deus Pai. Desta glória o Pai rodeou, no Espírito Santo, o Coração de seu Filho glorificado. Esta glória anuncia nos séculos a assunção ao céu do Coração de sua Mãe. E todos nós nos unimos a Ela para confessar: ‘Coração de Jesus, digníssimo de toda glória, tem piedade de nós!’.
Santo Padre João Paulo II
Angelus, 04 de agosto de 1985
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