domingo, 21 de junho de 2009

IMACULADO CORAÇÃO DE MARIA – Ser filhos do Imaculado Coração é ser amor



Festa
20 de junho

Santo Antônio Maria Claret fundou a Congregação dos Filhos do Imaculado Coração de Maria no dia 16 de julho de 1849. Em um quarto do velho seminário conciliar de Vic (Barcelona), reuniu os cinco primeiros companheiros com a idéia de constituir um grupo de missionários itinerantes.

Vencendo o calor do verão vicense, começam seu particular itinerário com dez dias de exercícios espirituais. Em uma das meditações, Claret explica a seus novos irmãos o que ele entende por um “filho do Coração de Maria”. A fórmula é conservada por todos os Claretianos do mundo como uma espécie de “carteira de identidade”. Trata-se de uma descrição breve, densa e atrativa, algo semelhante ao que Karl Rahner sugeria aos institutos religiosos para explicar o próprio carisma, tendo em vista uma boa proposta vocacional.

A fórmula inclui o Fogo do Amor que, em atraente e fugidia realidade, esquenta, arde, purifica, ilumina. Para Claret, o fogo é Deus mesmo, seu amor, manifestado através da ação do seu Espírito vivificador. E em certo sentido, é também Maria, a qual Claret chama de “Frágua de misericórdia e amor” em uma preciosa oração que costumava recitar no começo das missões populares.

A fórmula de Claret diz assim:

“O filho do Imaculado Coração de Maria é uma alma que arde em caridade e abrasa de amor por onde passa, desejando e procurando eficazmente por todos os meios possíveis inflamar o mundo inteiro com o Fogo do Divino Amor. Nada o detém, alegra-se nas privações, enfrenta os trabalhos, abraça os sacrifícios, compraz-se nas calúnias e tormentos que sofre. Não pensa senão em como seguir e imitar Jesus Cristo no orar, no trabalhar e no sofrer, e no procurar só e unicamente a maior glória de Deus e a salvação dos homens. Ser filho do Imaculado Coração de Maria é se deixar transformar em amor, a fim de que o amor do Coração de Maria, que está unido ao Coração de Jesus, dois amores portanto, tomem inteiramente o nosso ser e se derramem por onde quer que passe”.

Santo Antônio Maria Claret
Dos escritos pessoais

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