Festa
20 de junho
O Coração Imaculado de Maria
“Maria meditava em seu coração tudo o que via e assimilava, e que crescimento grande em sua alma realizado pela fé, que a enchia de méritos e de quanta sabedoria era iluminada. Qual incêndio de caridade seguia sempre mais avançando.
Era a Porta do Mistério celeste e por isso a alegria a tomava por inteiro. Era plena do Espírito e todo o seu ser se orientava para Deus. Ao mesmo tempo vivia mergulhada em uma profunda humildade. A Obra do Dono Divino na alma que se entrega tem isso de característico, eleva do abismo ao cume e leva de glória em glória.
Santo o coração da Virgem Maria que, tendo em si próprio o Espírito Santo e vivendo de seus ensinamentos, permanecia dócil à Vontade do Verbo! Maria não era escrava de seus sentimentos ou da sua vontade própria, mas seguia externamente a via da fé que a Sabedoria lhe sugeria interiormente no coração. Oh, santo e terno Coração de Maria! E verdadeiramente se certificava a Sabedoria Divina que podia construir a própria habitação, a casa da Igreja, servindo-se de Maria, a qual observava santamente a lei, a norma da unidade e o seu oferecimento espiritual.
Oh, alma fiel, imita a Virgem Maria! Entra no templo do teu coração a fim de ser espiritualmente renovada e obter o perdão dos teus pecados. Recorda que Deus olha a nossa intenção, com a qual fundamentamos a nossa ação, e a qual faz o que nós fazemos. Porque se voltamos nossa alma para Deus mediante a contemplação e se nos dedicamos a Ele, seja aceitando progredir nas virtudes, seja nos ocupando assiduamente em boas obras a serviço do próximo, tudo façamos de modo a sentirmo-nos sempre dependentes da caridade. Repitamos enfaticamente a nós mesmos que a oferta espiritual que nos purifica e agrada a Deus não é tanto obra de nossas mãos, mas muito mais o amor do Divino Coração que nos invade e faz com que o sacrifício espiritual que se imola no tempo do coração seja plenificado da presença e do regozijo e alegria de Cristo Senhor. Sim, alma, imita o Coração da Virgem Maria!”.
Era a Porta do Mistério celeste e por isso a alegria a tomava por inteiro. Era plena do Espírito e todo o seu ser se orientava para Deus. Ao mesmo tempo vivia mergulhada em uma profunda humildade. A Obra do Dono Divino na alma que se entrega tem isso de característico, eleva do abismo ao cume e leva de glória em glória.
Santo o coração da Virgem Maria que, tendo em si próprio o Espírito Santo e vivendo de seus ensinamentos, permanecia dócil à Vontade do Verbo! Maria não era escrava de seus sentimentos ou da sua vontade própria, mas seguia externamente a via da fé que a Sabedoria lhe sugeria interiormente no coração. Oh, santo e terno Coração de Maria! E verdadeiramente se certificava a Sabedoria Divina que podia construir a própria habitação, a casa da Igreja, servindo-se de Maria, a qual observava santamente a lei, a norma da unidade e o seu oferecimento espiritual.
Oh, alma fiel, imita a Virgem Maria! Entra no templo do teu coração a fim de ser espiritualmente renovada e obter o perdão dos teus pecados. Recorda que Deus olha a nossa intenção, com a qual fundamentamos a nossa ação, e a qual faz o que nós fazemos. Porque se voltamos nossa alma para Deus mediante a contemplação e se nos dedicamos a Ele, seja aceitando progredir nas virtudes, seja nos ocupando assiduamente em boas obras a serviço do próximo, tudo façamos de modo a sentirmo-nos sempre dependentes da caridade. Repitamos enfaticamente a nós mesmos que a oferta espiritual que nos purifica e agrada a Deus não é tanto obra de nossas mãos, mas muito mais o amor do Divino Coração que nos invade e faz com que o sacrifício espiritual que se imola no tempo do coração seja plenificado da presença e do regozijo e alegria de Cristo Senhor. Sim, alma, imita o Coração da Virgem Maria!”.
São Lourenço Giustiniani, Bispo
Dos «Sermoni»
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