Solenidade
19 de junho
4ª Revelação de Jesus
Das revelações de Jesus a Santa Margarida Maria Alacoque, a 4ª revelação é considerada a mais importante. Nela o Senhor manifestou a sua vontade de estabelecer na Igreja uma Festa litúrgica em honra do seu Sagrado Coração.
Esta revelação aconteceu no curso da oitava de Corpus Christi do ano 1675, entre os dias 13 e 20 de junho. Santa Margarida conta:
“Estando ante o Santíssimo Sacramento um dia de sua oitava e querendo tributar-lhe amor por tão grande amor, me disse o Senhor: ‘Não podes tributar-me nada maior do que o que tantas vezes já te pedi’. Então, o Senhor descobriu seu Coração e disse: ‘ Eis aqui o Coração que tanto amou os homens e que não reteve nada até ao extremo de esgotar-se e consumir-se para testemunhar o seu amor. E, em compensação, só recebe, da maioria deles, ingratidões, assim como friezas e menosprezos que têm para comigo neste Sacramento de amor. Mas o que mais me dói é que se portem assim os corações que me foram consagrados. Por isso te peço que na primeira sexta-feira depois da oitava de Corpus Christi, se celebre uma Festa especial para honrar meu Coração, e que se comungue nesse dia para pedir perdão e reparar os ultrajes por ele recebidos durante o tempo que permaneceu exposto nos altares.. Também te prometo que meu Coração se dilatará para derramar em abundância os efeitos de seu divino Amor sobre quem lhe faça essa honra e procure lhe render esse tributo”.
O Padre Claudio de la Colombière ordenou a Margarida que cumprisse plenamente a vontade do Senhor, e que também escrevesse tudo quanto Ele lhe havia revelado. Margarida obedeceu a tudo o que lhe pediu pois seu maior desejo era que se chegasse a cumprir o desígnio do Senhor.
Se passariam mais de dez anos antes que se chegasse a instituir a devoção ao Sagrado Coração de Jesus no Mosteiro da Visitação. Seriam dez anos muito duros para Margarida. A Madre Superiora, que por fim chegou a acreditar nela, foi transferida para outro mosteiro. Mas antes de ir, ordena a Margarida que relatasse a toda comunidade tudo quanto o Senhor lhe havia revelado. Ela aceitou somente em nome da santa obediência e comunicou a todas o que o Senhor lhe havia revelado, inclusive os castigos que faria cair sobre a comunidade.
Quando todas, enfurecidas, começaram a falar-lhe duramente, Margarida se manteve calada, aguentando com humildade tudo quanto lhe diziam. No dia seguinte, a maioria das monjas, sentindo-se culpadas do que haviam feito, acudiram à confissão. Margarida então ouviu que o Senhor lhe dizia que nesse dia, por fim, chegava a paz novamente ao mosteiro e que por seu grande sofrimento, a sua divina justiça havia sido aplacada.
Contra sua vontade, Margarida foi designada como mestra de noviças e sub-priora.Isto chegou a ser parte do plano do Senhor para que por fim se começasse a abraçar a devoção do Sagrado Coração de Jesus. Entretanto, Margarida nunca chegou a ver, durante sua vida na terra, o pleno reconhecimento dessa devoção.
Na tarde de 17 de outubro de 1690, havendo Margarida previamente indicado esta data como dia de sua morte, encomendou sua alma ao Senhor, a quem ela havia amado com todo seu coração. Morre entre 7 e 8 horas da noite. Tinha 43 anos de idade e 18 anos de profissão religiosa.
Passaram-se somente três anos após de sua morte, quando o Papa Inocêncio XIII começou um movimento que abriria as portas para esta devoção. Proclamou uma Bula Papal, dando indulgências a todos os Mosteiros Visitandinos, que resultou na instituição da Festa do Sagrado Coração na maioria dos conventos. Em 1765, o Papa Clemente XIII introduziu a Festa em Roma, e em 1856 o Papa Pio IX estendeu a Festa do Sagrado Coração a toda a Igreja. Finalmente, em 1920, Margarida Maria Alacoque foi elevada à honra dos altares pelo Papa Bento XV”.
Esta revelação aconteceu no curso da oitava de Corpus Christi do ano 1675, entre os dias 13 e 20 de junho. Santa Margarida conta:
“Estando ante o Santíssimo Sacramento um dia de sua oitava e querendo tributar-lhe amor por tão grande amor, me disse o Senhor: ‘Não podes tributar-me nada maior do que o que tantas vezes já te pedi’. Então, o Senhor descobriu seu Coração e disse: ‘ Eis aqui o Coração que tanto amou os homens e que não reteve nada até ao extremo de esgotar-se e consumir-se para testemunhar o seu amor. E, em compensação, só recebe, da maioria deles, ingratidões, assim como friezas e menosprezos que têm para comigo neste Sacramento de amor. Mas o que mais me dói é que se portem assim os corações que me foram consagrados. Por isso te peço que na primeira sexta-feira depois da oitava de Corpus Christi, se celebre uma Festa especial para honrar meu Coração, e que se comungue nesse dia para pedir perdão e reparar os ultrajes por ele recebidos durante o tempo que permaneceu exposto nos altares.. Também te prometo que meu Coração se dilatará para derramar em abundância os efeitos de seu divino Amor sobre quem lhe faça essa honra e procure lhe render esse tributo”.
O Padre Claudio de la Colombière ordenou a Margarida que cumprisse plenamente a vontade do Senhor, e que também escrevesse tudo quanto Ele lhe havia revelado. Margarida obedeceu a tudo o que lhe pediu pois seu maior desejo era que se chegasse a cumprir o desígnio do Senhor.
Se passariam mais de dez anos antes que se chegasse a instituir a devoção ao Sagrado Coração de Jesus no Mosteiro da Visitação. Seriam dez anos muito duros para Margarida. A Madre Superiora, que por fim chegou a acreditar nela, foi transferida para outro mosteiro. Mas antes de ir, ordena a Margarida que relatasse a toda comunidade tudo quanto o Senhor lhe havia revelado. Ela aceitou somente em nome da santa obediência e comunicou a todas o que o Senhor lhe havia revelado, inclusive os castigos que faria cair sobre a comunidade.
Quando todas, enfurecidas, começaram a falar-lhe duramente, Margarida se manteve calada, aguentando com humildade tudo quanto lhe diziam. No dia seguinte, a maioria das monjas, sentindo-se culpadas do que haviam feito, acudiram à confissão. Margarida então ouviu que o Senhor lhe dizia que nesse dia, por fim, chegava a paz novamente ao mosteiro e que por seu grande sofrimento, a sua divina justiça havia sido aplacada.
Contra sua vontade, Margarida foi designada como mestra de noviças e sub-priora.Isto chegou a ser parte do plano do Senhor para que por fim se começasse a abraçar a devoção do Sagrado Coração de Jesus. Entretanto, Margarida nunca chegou a ver, durante sua vida na terra, o pleno reconhecimento dessa devoção.
Na tarde de 17 de outubro de 1690, havendo Margarida previamente indicado esta data como dia de sua morte, encomendou sua alma ao Senhor, a quem ela havia amado com todo seu coração. Morre entre 7 e 8 horas da noite. Tinha 43 anos de idade e 18 anos de profissão religiosa.
Passaram-se somente três anos após de sua morte, quando o Papa Inocêncio XIII começou um movimento que abriria as portas para esta devoção. Proclamou uma Bula Papal, dando indulgências a todos os Mosteiros Visitandinos, que resultou na instituição da Festa do Sagrado Coração na maioria dos conventos. Em 1765, o Papa Clemente XIII introduziu a Festa em Roma, e em 1856 o Papa Pio IX estendeu a Festa do Sagrado Coração a toda a Igreja. Finalmente, em 1920, Margarida Maria Alacoque foi elevada à honra dos altares pelo Papa Bento XV”.
“Amado e glorificado seja em toda a parte o Sagrado Coração de Jesus”.
Santa Margarida Maria Alacoque
Do Diário Espiritual
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