Solenidade
19 de junho
“Que farás, Senhor, para vencer a obstinada indiferença dos homens? Teu Coração não encontra neles mais que dureza, esquecimento, desprezo, ingratidão. Tu te esgotaste neste Mistério de Amor; Tu foste tão longe que, como dizem os Santos Padres, chegaste onde podia chegar o teu Poder.
Se os contatos divinos com tua Sagrada Carne não conseguem destruir tudo o que me distrai e seduz, em vão poderei esperar um outro remédio de maior força.
A tão grande calamidade, somente uma saída encontro: dá-me outro coração, um coração dócil, um coração sensível, um coração que ame incondicionalmente, um coração que não seja de mármore nem de bronze; concede-me, Senhor, o teu próprio Coração!
Este Coração que se encontra ainda com os mesmos sentimentos e sobretudo sempre abrasado de amor pelos homens; sempre sensível aos nossos males; sempre desejoso de fazer-nos participantes de seus tesouros e de dar-se a si mesmo; sempre disposto a receber-nos e a servir-nos de asilo, mansão, de paraíso, já nesta vida. Este Coração que ama e não é amado, e nem sequer seu amor é conhecido, porque não se dignam os homens a receber os dons que lhes doa para conhecê-lo, nem escutar as amáveis e íntimas manifestações que quer fazer aos nossos corações.
Vem, então, amável Coração de Jesus, vem e coloca-te no centro do meu peito, e nele acende um braseiro de amor tal que me leve ininterruptamente a corresponder, de algum modo, ao meu dever de amar-te sempre e cada vez mais.
Deus meu, ama a Jesus que está em mim na medida em que me amou a mim Nele. Faz com que eu não viva senão para Ele e por Ele a fim de chegar a viver eternamente com Ele no Céu. Amém”.
Se os contatos divinos com tua Sagrada Carne não conseguem destruir tudo o que me distrai e seduz, em vão poderei esperar um outro remédio de maior força.
A tão grande calamidade, somente uma saída encontro: dá-me outro coração, um coração dócil, um coração sensível, um coração que ame incondicionalmente, um coração que não seja de mármore nem de bronze; concede-me, Senhor, o teu próprio Coração!
Este Coração que se encontra ainda com os mesmos sentimentos e sobretudo sempre abrasado de amor pelos homens; sempre sensível aos nossos males; sempre desejoso de fazer-nos participantes de seus tesouros e de dar-se a si mesmo; sempre disposto a receber-nos e a servir-nos de asilo, mansão, de paraíso, já nesta vida. Este Coração que ama e não é amado, e nem sequer seu amor é conhecido, porque não se dignam os homens a receber os dons que lhes doa para conhecê-lo, nem escutar as amáveis e íntimas manifestações que quer fazer aos nossos corações.
Vem, então, amável Coração de Jesus, vem e coloca-te no centro do meu peito, e nele acende um braseiro de amor tal que me leve ininterruptamente a corresponder, de algum modo, ao meu dever de amar-te sempre e cada vez mais.
Deus meu, ama a Jesus que está em mim na medida em que me amou a mim Nele. Faz com que eu não viva senão para Ele e por Ele a fim de chegar a viver eternamente com Ele no Céu. Amém”.
São Claudio de la Colombière
Sermón 32º O.C. 10, p. 34
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