Solenidade
11 de junho
Bento XVI pede que padres sejam exemplo de verdadeira devoção à Eucaristia
Verdadeira devoção requer “veneração” e “respeito” pela liturgia; oração não deve ser “superficial e apressada”
ROMA, quinta-feira, 11 de junho de 2009 (ZENIT.org)- Às vésperas do início do Ano Sacerdotal (19 de junho), Bento XVI pediu que os sacerdotes sejam para os fiéis exemplo de uma “verdadeira devoção à Eucaristia”, cultivando pelo Corpo e Sangue do Senhor o amor “livre e puro que nos faz dignos ministros de Cristo”.
No início da noite de hoje (19h do horário de Roma), o Papa presidiu à Missa de Corpus Christi na Basílica de São João de Latrão. Após a celebração, o pontífice liderou a procissão até a Basílica de Santa Maria Maior e concedeu a bênção eucarística.
Em sua homilia, já com indicações do que espera para o Ano Sacerdotal, o Papa fez um apelo especial aos sacerdotes.
“Só a partir da união com Jesus pode-se ter aquela fecundidade espiritual que é fonte de esperança em seu ministério pastoral”, disse.
Bento XVI citou palavras de São Leão Magno, para fazer compreender que a participação no Corpo e Sangue de Cristo deve ter como objetivo fundamental “nos transformar naquilo que recebemos".
“Ser Eucaristia! Seja este o nosso desejo e esforço constante, para que a oferta do Corpo e Sangue do Senhor que fazemos sobre o altar esteja acompanhada do sacrifício das nossas vidas”, assinalou.
O Papa pediu que, “todos os dias”, os padres cultivem pelo Corpo e Sangue do Senhor “aquele amor livre e puro que nos faz dignos ministros de Cristo e testemunhas da sua alegria”.
Segundo o Pontífice, o que os fiéis esperam de um padre é “o exemplo de que é uma verdadeira devoção à Eucaristia; o amor que se vê ao passar longos momentos de silêncio e de adoração diante de Jesus”.
Bento XVI apontou o risco de se ter a fé como um dado já adquirido, principalmente em tempos em que se observa o risco de uma secularização intrínseca na Igreja.
Esta secularização interna pode-se “traduzir em um culto eucarístico formal e vazio, em celebrações destituídas daquela participação do coração que se exprime na veneração e no respeito pela liturgia”.
“É sempre forte a tentação de reduzir a oração a momentos superficiais e apressados, deixando-se submergir pelas atividades e preocupações terrenas”, disse o Papa.
‘O pão nosso de cada dia nos dai hoje’ –expressão do Pai Nosso–, segundo Bento XVI, remete-se também “ao pão da vida eterna que é dado na Santa Missa, a fim de que desde agora o mundo futuro comece em nós”.
“Com a Eucaristia, portanto, o céu vem sobre a terra, o advir de Deus ergue-se no presente, e o tempo é abraçado pela eternidade divina”, disse.
O Papa não escondeu sua alegria ao poder acompanhar Cristo Sacramentado pela Via Merulana, que leva da Basílica de São João de Latrão à Basílica de Santa Maria Maior.
O Papa acompanhava a Eucaristia ajoelhado em um genuflexório, em cima de uma caminhonete branca coberta com um toldo, quando caía a noite sobre a Cidade Eterna.
Os fiéis, com velas nas mãos, faziam do seu silêncio uma profissão de fé.
Santo Padre Papa Bento XVI
Homilia da Missa de Corpus Christi na Basílica de São João de LatrãoVerdadeira devoção requer “veneração” e “respeito” pela liturgia; oração não deve ser “superficial e apressada”
ROMA, quinta-feira, 11 de junho de 2009 (ZENIT.org)- Às vésperas do início do Ano Sacerdotal (19 de junho), Bento XVI pediu que os sacerdotes sejam para os fiéis exemplo de uma “verdadeira devoção à Eucaristia”, cultivando pelo Corpo e Sangue do Senhor o amor “livre e puro que nos faz dignos ministros de Cristo”.
No início da noite de hoje (19h do horário de Roma), o Papa presidiu à Missa de Corpus Christi na Basílica de São João de Latrão. Após a celebração, o pontífice liderou a procissão até a Basílica de Santa Maria Maior e concedeu a bênção eucarística.
Em sua homilia, já com indicações do que espera para o Ano Sacerdotal, o Papa fez um apelo especial aos sacerdotes.
“Só a partir da união com Jesus pode-se ter aquela fecundidade espiritual que é fonte de esperança em seu ministério pastoral”, disse.
Bento XVI citou palavras de São Leão Magno, para fazer compreender que a participação no Corpo e Sangue de Cristo deve ter como objetivo fundamental “nos transformar naquilo que recebemos".
“Ser Eucaristia! Seja este o nosso desejo e esforço constante, para que a oferta do Corpo e Sangue do Senhor que fazemos sobre o altar esteja acompanhada do sacrifício das nossas vidas”, assinalou.
O Papa pediu que, “todos os dias”, os padres cultivem pelo Corpo e Sangue do Senhor “aquele amor livre e puro que nos faz dignos ministros de Cristo e testemunhas da sua alegria”.
Segundo o Pontífice, o que os fiéis esperam de um padre é “o exemplo de que é uma verdadeira devoção à Eucaristia; o amor que se vê ao passar longos momentos de silêncio e de adoração diante de Jesus”.
Bento XVI apontou o risco de se ter a fé como um dado já adquirido, principalmente em tempos em que se observa o risco de uma secularização intrínseca na Igreja.
Esta secularização interna pode-se “traduzir em um culto eucarístico formal e vazio, em celebrações destituídas daquela participação do coração que se exprime na veneração e no respeito pela liturgia”.
“É sempre forte a tentação de reduzir a oração a momentos superficiais e apressados, deixando-se submergir pelas atividades e preocupações terrenas”, disse o Papa.
‘O pão nosso de cada dia nos dai hoje’ –expressão do Pai Nosso–, segundo Bento XVI, remete-se também “ao pão da vida eterna que é dado na Santa Missa, a fim de que desde agora o mundo futuro comece em nós”.
“Com a Eucaristia, portanto, o céu vem sobre a terra, o advir de Deus ergue-se no presente, e o tempo é abraçado pela eternidade divina”, disse.
O Papa não escondeu sua alegria ao poder acompanhar Cristo Sacramentado pela Via Merulana, que leva da Basílica de São João de Latrão à Basílica de Santa Maria Maior.
O Papa acompanhava a Eucaristia ajoelhado em um genuflexório, em cima de uma caminhonete branca coberta com um toldo, quando caía a noite sobre a Cidade Eterna.
Os fiéis, com velas nas mãos, faziam do seu silêncio uma profissão de fé.
Santo Padre Papa Bento XVI
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