SÃO JOSÉ, ESPOSO DA VIRGEM MARIA
SOLENIDADE
19 DE MARÇO
O coração de São José só sabe fazer uma coisa: amar
Ao meditar sobre São José, o coração se enche de amor sem nenhum esforço porque deste homem emana somente amor. O seu coração só sabe fazer uma coisa: amar. Do coração de São José jorra amor em abundância. Este amor acontece tão suavemente em seu coração, como suavemente nasce o sol. Dentro do seu coração existem sentimentos tão nobres que se chega a pensar que o coração de São José não é igual ao dos outros homens.
É difícil não entrar em contemplação ao Pai diante de São José, pois ele verdadeiramente é um dos filhos mais nobres de Deus Pai. Pode-se concluir inclusive que não poderia ser outra pessoa aquele a quem o Pai confiou os seus dois maiores tesouros: Maria e Jesus.
O Pai, que só é amor, dá a seus filhos infinitas e maravilhosas graças. Dele só emana o que é belo, santo, bom, riquezas incalculáveis. Por isso, São José é mais uma prova do amor divino para com os homens. Ele foi escolhido pelo Pai para ser instrumento importante na salvação da humanidade. Mas foi preciso para isto que São José abdicasse de seus planos pessoais, de seus sonhos, de sua vida. E ele soube fazer isso com honra e dedicação. Ao tomar conhecimento do plano do Pai, ele esquece de si mesmo, e embora vivendo uma situação desconcertante, vai até o fim, sem medo, sem vacilar.
São José, homem temente a Deus, e por isso mesmo homem que perscruta o coração de Deus, que sabe qual é a Sua Vontade, homem que sabe exatamente o que não agrada ao seu Pai de amor. Esse temor o leva a afastar-se das ocasiões de pecado, porque o temor a Deus o leva a ter horror de ofendê-lo. Esse temor não é um temor servil, pelo contrário, é um dom infuso que capacita aquele que o tem a amar a Deus com amor profundo e comprometido, incondicional, sem divisão, esponsal.
Ao colocar Jesus em seus braços, São José compreendeu que a paternidade humana tem sua fonte na paternidade divina. Nenhum homem pode ser pai se não for um chamado divino e essa paternidade só é verdadeira se for vivida aos moldes da paternidade de Deus. São José compreendeu que havia sido escolhido por Deus para ser o pai adotivo de Jesus. Então, como São José viveu a paternidade?
Totalmente como o Pai do céu a viveria: sem egoísmo, sem dominação, com muita compreensão, esquecendo-se de si, sem violência, da forma que vive alguém que se reconhece pequeno, silencioso, sem nenhuma atitude que chame a atenção sobre si. Fiel a Deus e à sua família. Agradecido a Deus Pai pela paternidade que lhe confiara, por ter sido escolhido por Ele para ser o provedor de sua família, pelo pão de cada dia, por ter sido chamado a amar incondicionalmente, além de seus limites.
São José, esposo terno, compreensível, amoroso, que não pensa em si, que só sabe amar Maria, sua esposa, filha predileta de seu Deus. José, esposo de Maria, fiel e presente sempre, dom permanente de amor para os seus dois queridos que, livres das fraquezas e do pecado, acolhiam com caridade generosa suas imperfeições e fraquezas.
São José, esposo de Maria, que em toda prova foi fiel; ele, o mais fraco dos três, o único imperfeito, foi perfeito pai e esposo. Olhando para o homem de dois mil anos depois, encontramos facilmente esposos como São José? Capazes de amar suas esposas como Cristo amou a Igreja? De apresentá-las sem manchas nem rugas?...
São José, homem fiel ao ofício de carpinteiro, exercido para contribuir com o sustento de sua família, mas ao mesmo tempo consciente de que quem os sustentava era seu Pai de amor, que sustenta os pássaros do céu, que veste os lírios dos campos com vestes mais bonitas do que as do rei Salomão. São José, homem que confiava inteiramente na providência divina. Desapegado de tudo, apegado apenas em fazer a vontade de Deus e em fazer sua esposa e seu filho felizes.
São José, que nada possuía, abriu espaço para a visita da divina providência. Quem não se lançar nas mãos de Deus, quem não reconhece que tudo o que tem é providenciado por Deus, é incapaz de abrir espaço para esta nobre visita.
Não existe vida mais feliz do que a daquele que esquece-se de si para doar-se ao outro; que tudo faz para que o outro seja feliz; que sabe partilhar dores, bens, alegria, presença; que percebe dia após dia o crescimento dos filhos; que está atento às suas necessidades; que ama sem cobrança ou condições sua esposa ou esposo; que não cobiça os bens dos outros. Olhando para a vida do homem de hoje que vive na era do progresso, podemos afirmar que este progresso corresponde à sua felicidade e realização? Com certeza não. Podemos chamar de progresso o crescimento tecnológico, o desenvolvimento da ciência e de tantas outras coisas que você pode até saber mais do que eu? Sim. Mas paralelo a este progresso, infelizmente, humanamente o homem está regredindo, o homem não é feliz, existe dentro do seu coração um grande vazio.
Faça diferente, faça como São José, suplique sua ajuda, ele é o provedor, o intercessor das famílias, dos pais e esposos que anseiam por viver a vontade de Deus como ele: abandonando todo plano pessoal, obedecendo sempre ao Pai, amando sempre, servindo sempre. São José, pai de Jesus, casto esposo de Maria, rogai por nós!
Germana Perdigão
Consagrada da Comunidade Shalom
Ao meditar sobre São José, o coração se enche de amor sem nenhum esforço porque deste homem emana somente amor. O seu coração só sabe fazer uma coisa: amar. Do coração de São José jorra amor em abundância. Este amor acontece tão suavemente em seu coração, como suavemente nasce o sol. Dentro do seu coração existem sentimentos tão nobres que se chega a pensar que o coração de São José não é igual ao dos outros homens.
É difícil não entrar em contemplação ao Pai diante de São José, pois ele verdadeiramente é um dos filhos mais nobres de Deus Pai. Pode-se concluir inclusive que não poderia ser outra pessoa aquele a quem o Pai confiou os seus dois maiores tesouros: Maria e Jesus.
O Pai, que só é amor, dá a seus filhos infinitas e maravilhosas graças. Dele só emana o que é belo, santo, bom, riquezas incalculáveis. Por isso, São José é mais uma prova do amor divino para com os homens. Ele foi escolhido pelo Pai para ser instrumento importante na salvação da humanidade. Mas foi preciso para isto que São José abdicasse de seus planos pessoais, de seus sonhos, de sua vida. E ele soube fazer isso com honra e dedicação. Ao tomar conhecimento do plano do Pai, ele esquece de si mesmo, e embora vivendo uma situação desconcertante, vai até o fim, sem medo, sem vacilar.
São José, homem temente a Deus, e por isso mesmo homem que perscruta o coração de Deus, que sabe qual é a Sua Vontade, homem que sabe exatamente o que não agrada ao seu Pai de amor. Esse temor o leva a afastar-se das ocasiões de pecado, porque o temor a Deus o leva a ter horror de ofendê-lo. Esse temor não é um temor servil, pelo contrário, é um dom infuso que capacita aquele que o tem a amar a Deus com amor profundo e comprometido, incondicional, sem divisão, esponsal.
Ao colocar Jesus em seus braços, São José compreendeu que a paternidade humana tem sua fonte na paternidade divina. Nenhum homem pode ser pai se não for um chamado divino e essa paternidade só é verdadeira se for vivida aos moldes da paternidade de Deus. São José compreendeu que havia sido escolhido por Deus para ser o pai adotivo de Jesus. Então, como São José viveu a paternidade?
Totalmente como o Pai do céu a viveria: sem egoísmo, sem dominação, com muita compreensão, esquecendo-se de si, sem violência, da forma que vive alguém que se reconhece pequeno, silencioso, sem nenhuma atitude que chame a atenção sobre si. Fiel a Deus e à sua família. Agradecido a Deus Pai pela paternidade que lhe confiara, por ter sido escolhido por Ele para ser o provedor de sua família, pelo pão de cada dia, por ter sido chamado a amar incondicionalmente, além de seus limites.
São José, esposo terno, compreensível, amoroso, que não pensa em si, que só sabe amar Maria, sua esposa, filha predileta de seu Deus. José, esposo de Maria, fiel e presente sempre, dom permanente de amor para os seus dois queridos que, livres das fraquezas e do pecado, acolhiam com caridade generosa suas imperfeições e fraquezas.
São José, esposo de Maria, que em toda prova foi fiel; ele, o mais fraco dos três, o único imperfeito, foi perfeito pai e esposo. Olhando para o homem de dois mil anos depois, encontramos facilmente esposos como São José? Capazes de amar suas esposas como Cristo amou a Igreja? De apresentá-las sem manchas nem rugas?...
São José, homem fiel ao ofício de carpinteiro, exercido para contribuir com o sustento de sua família, mas ao mesmo tempo consciente de que quem os sustentava era seu Pai de amor, que sustenta os pássaros do céu, que veste os lírios dos campos com vestes mais bonitas do que as do rei Salomão. São José, homem que confiava inteiramente na providência divina. Desapegado de tudo, apegado apenas em fazer a vontade de Deus e em fazer sua esposa e seu filho felizes.
São José, que nada possuía, abriu espaço para a visita da divina providência. Quem não se lançar nas mãos de Deus, quem não reconhece que tudo o que tem é providenciado por Deus, é incapaz de abrir espaço para esta nobre visita.
Não existe vida mais feliz do que a daquele que esquece-se de si para doar-se ao outro; que tudo faz para que o outro seja feliz; que sabe partilhar dores, bens, alegria, presença; que percebe dia após dia o crescimento dos filhos; que está atento às suas necessidades; que ama sem cobrança ou condições sua esposa ou esposo; que não cobiça os bens dos outros. Olhando para a vida do homem de hoje que vive na era do progresso, podemos afirmar que este progresso corresponde à sua felicidade e realização? Com certeza não. Podemos chamar de progresso o crescimento tecnológico, o desenvolvimento da ciência e de tantas outras coisas que você pode até saber mais do que eu? Sim. Mas paralelo a este progresso, infelizmente, humanamente o homem está regredindo, o homem não é feliz, existe dentro do seu coração um grande vazio.
Faça diferente, faça como São José, suplique sua ajuda, ele é o provedor, o intercessor das famílias, dos pais e esposos que anseiam por viver a vontade de Deus como ele: abandonando todo plano pessoal, obedecendo sempre ao Pai, amando sempre, servindo sempre. São José, pai de Jesus, casto esposo de Maria, rogai por nós!
Germana Perdigão
Consagrada da Comunidade Shalom
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