Na audiência geral com os peregrinos, Bento XVI destaca amizade do santo com Cristo
ROMA, quarta-feira, 5 de agosto de 2009 (ZENIT.org)- Bento XVI afirmou hoje que o segredo do sucesso pastoral do Cura d’Ars foi comunicar aquilo que ele vivia internamente: sua amizade com Cristo.
O Pontífice dedicou a audiência geral desta quarta-feira, à figura de São João Maria Vianney. O Patrono dos sacerdotes e inspirador do Ano Sacerdotal teve sua festividade celebrada ontem pela Igreja, que recordou os 150 anos de seu falecimento.
Bento XVI, ao traçar uma breve biografia do santo francês, assinalou que ele nasceu na pequena aldeia de Dardilly, a 8 de maio de 1786, “de uma família camponesa, pobre em bens materiais, mas rica em humanidade e fé”.
Tendo dedicado os anos da infância e da adolescência ao trabalho no campo e ao pastoreio de animais, à idade de dezessete anos ainda era analfabeto.
“Chegou à ordenação presbiteral depois de muitas vicissitudes e incompreensões, graças à ajuda de sábios sacerdotes, que não se detiveram a considerar somente seus limites humanos, mas souberam olhar mais longe, intuindo o horizonte de santidade que se perfilava naquele jovem verdadeiramente singular”, disse o Papa.
Segundo o Santo Padre, o serviço pastoral “extraordinariamente fecundo” deste “anônimo pároco de uma longínqua aldeia do sul da França” é fruto de uma existência que foi “uma catequese viva”. Esta catequese “adquiria uma eficácia particularíssima quando as pessoas o viam celebrar a missa, deter-se em adoração diante do sacrário ou passar muitas horas no confessionário”.
Bento XVI explicou que o centro da vida de São João Maria Vianney foi a Eucaristia, que ele “celebrava e adorava com devoção e respeito”. Outra característica fundamental era o assíduo ministério da Confissão.
“Reconhecia na prática do sacramento da Penitência o natural cumprimento do apostolado sacerdotal, em obediência ao mandato de Cristo: ‘Àqueles a quem perdoardes os pecados, ser-lhes-ão perdoados’”.
De acordo com o Papa, São João Maria Vianney distinguiu-se como “ótimo e incansável confessor e diretor espiritual”. Passava, “com um único movimento interior, do altar ao confessionário, onde transcorria grande parte do dia”.
“Como poderia imitá-lo um sacerdote hoje, em um mundo tão mudado?”, questionou Bento XVI.
Apesar de mudarem os tempos e as pessoas apresentarem características particulares, “há no entanto um estilo de vida e um alento fundamental que todos somos chamados a cultivar”.
“Na verdade, o que fez santo o Cura d’Ars foi a sua humilde fidelidade à missão a que Deus o chamou, foi seu constante abandono, cheio de confiança, nas mãos da Divina Providência.”
“Ele conseguiu tocar o coração das pessoas não com a força de seus talentos humanos, ou através de um louvável esforço da vontade; conquistou as almas, mesmo as mais resistentes, comunicando-lhes aquilo que vivia internamente, que era a sua amizade com Cristo”, disse o Pontífice.
São João Maria Vianney foi um homem “apaixonado por Cristo”. Bento XVI afirmou que o testemunho deste pároco recorda que “a Eucaristia não é apenas um evento com dois protagonistas, um diálogo entre Deus e mim. A comunhão eucarística encaminha para uma transformação total da própria vida. Com toda força escancara o eu inteiro do homem e cria um novo nós".
ROMA, quarta-feira, 5 de agosto de 2009 (ZENIT.org)- Bento XVI afirmou hoje que o segredo do sucesso pastoral do Cura d’Ars foi comunicar aquilo que ele vivia internamente: sua amizade com Cristo.
O Pontífice dedicou a audiência geral desta quarta-feira, à figura de São João Maria Vianney. O Patrono dos sacerdotes e inspirador do Ano Sacerdotal teve sua festividade celebrada ontem pela Igreja, que recordou os 150 anos de seu falecimento.
Bento XVI, ao traçar uma breve biografia do santo francês, assinalou que ele nasceu na pequena aldeia de Dardilly, a 8 de maio de 1786, “de uma família camponesa, pobre em bens materiais, mas rica em humanidade e fé”.
Tendo dedicado os anos da infância e da adolescência ao trabalho no campo e ao pastoreio de animais, à idade de dezessete anos ainda era analfabeto.
“Chegou à ordenação presbiteral depois de muitas vicissitudes e incompreensões, graças à ajuda de sábios sacerdotes, que não se detiveram a considerar somente seus limites humanos, mas souberam olhar mais longe, intuindo o horizonte de santidade que se perfilava naquele jovem verdadeiramente singular”, disse o Papa.
Segundo o Santo Padre, o serviço pastoral “extraordinariamente fecundo” deste “anônimo pároco de uma longínqua aldeia do sul da França” é fruto de uma existência que foi “uma catequese viva”. Esta catequese “adquiria uma eficácia particularíssima quando as pessoas o viam celebrar a missa, deter-se em adoração diante do sacrário ou passar muitas horas no confessionário”.
Bento XVI explicou que o centro da vida de São João Maria Vianney foi a Eucaristia, que ele “celebrava e adorava com devoção e respeito”. Outra característica fundamental era o assíduo ministério da Confissão.
“Reconhecia na prática do sacramento da Penitência o natural cumprimento do apostolado sacerdotal, em obediência ao mandato de Cristo: ‘Àqueles a quem perdoardes os pecados, ser-lhes-ão perdoados’”.
De acordo com o Papa, São João Maria Vianney distinguiu-se como “ótimo e incansável confessor e diretor espiritual”. Passava, “com um único movimento interior, do altar ao confessionário, onde transcorria grande parte do dia”.
“Como poderia imitá-lo um sacerdote hoje, em um mundo tão mudado?”, questionou Bento XVI.
Apesar de mudarem os tempos e as pessoas apresentarem características particulares, “há no entanto um estilo de vida e um alento fundamental que todos somos chamados a cultivar”.
“Na verdade, o que fez santo o Cura d’Ars foi a sua humilde fidelidade à missão a que Deus o chamou, foi seu constante abandono, cheio de confiança, nas mãos da Divina Providência.”
“Ele conseguiu tocar o coração das pessoas não com a força de seus talentos humanos, ou através de um louvável esforço da vontade; conquistou as almas, mesmo as mais resistentes, comunicando-lhes aquilo que vivia internamente, que era a sua amizade com Cristo”, disse o Pontífice.
São João Maria Vianney foi um homem “apaixonado por Cristo”. Bento XVI afirmou que o testemunho deste pároco recorda que “a Eucaristia não é apenas um evento com dois protagonistas, um diálogo entre Deus e mim. A comunhão eucarística encaminha para uma transformação total da própria vida. Com toda força escancara o eu inteiro do homem e cria um novo nós".
Papa Bento XVI
Audiência geral, 05/08/2009
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