Jo 13, 20
“Em verdade, em verdade vos digo: quem recebe aquele que eu enviei recebe a mim; e quem me recebe, recebe aquele que me enviou”.
“Porque o que recebe ao que Jesus envia, recebe ao mesmo Jesus que existe em seu enviado. E o que recebe Jesus, recebe ao Pai. Logo, o que recebe ao que Jesus envia recebe o Pai que envia. Também pode entender-se deste outro modo: o que recebe a quem Eu enviarei, se faz digno de receber-me a mim. E o que me recebe, não por intermediação do apóstolo que eu enviarei, mas me recebe quando me dirijo às almas, recebe também o Pai, de tal modo que não só Eu moro nele mas também o Pai”.
Orígenes
In Ioannem tract., 32
Catena Aurea
“Onde Jesus diz: «Meu Pai e Eu somos uma só coisa» ( Jn 10,30), não deixa nenhuma dúvida quanto à distância. E ao aceitar agora estas palavras do Senhor, «Quem me recebe, recebe aquele que me enviou» (Jo 13, 20), ao entender que uma mesma é a natureza do Pai e do Filho, seria lógico que na locução «Se recebe ao que Eu enviar, recebe a mim», se entendesse também que uma mesma é a natureza do Filho e a do apóstolo. E assim, parece que se devia dizer: «Quem recebe ao que Eu enviar, recebe a mim como homem, e o que me recebe como Deus, recebe o Pai me enviou». Mas quando dizia isto não fazia alusão à unidade de natureza, senão que recomendava a sua própria autoridade que reside no enviado. Se, pois, atendes a Cristo em Pedro, verás o Mestre no discípulo; e se olhas ao Filho no Pai, verás o Pai no Unigênito”.
“Porque o que recebe ao que Jesus envia, recebe ao mesmo Jesus que existe em seu enviado. E o que recebe Jesus, recebe ao Pai. Logo, o que recebe ao que Jesus envia recebe o Pai que envia. Também pode entender-se deste outro modo: o que recebe a quem Eu enviarei, se faz digno de receber-me a mim. E o que me recebe, não por intermediação do apóstolo que eu enviarei, mas me recebe quando me dirijo às almas, recebe também o Pai, de tal modo que não só Eu moro nele mas também o Pai”.
Orígenes
In Ioannem tract., 32
Catena Aurea
“Onde Jesus diz: «Meu Pai e Eu somos uma só coisa» ( Jn 10,30), não deixa nenhuma dúvida quanto à distância. E ao aceitar agora estas palavras do Senhor, «Quem me recebe, recebe aquele que me enviou» (Jo 13, 20), ao entender que uma mesma é a natureza do Pai e do Filho, seria lógico que na locução «Se recebe ao que Eu enviar, recebe a mim», se entendesse também que uma mesma é a natureza do Filho e a do apóstolo. E assim, parece que se devia dizer: «Quem recebe ao que Eu enviar, recebe a mim como homem, e o que me recebe como Deus, recebe o Pai me enviou». Mas quando dizia isto não fazia alusão à unidade de natureza, senão que recomendava a sua própria autoridade que reside no enviado. Se, pois, atendes a Cristo em Pedro, verás o Mestre no discípulo; e se olhas ao Filho no Pai, verás o Pai no Unigênito”.
Santo Agostinho de Hipona
In Ioannem tract., 59
Catena Aurea
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