Solenidade de Pentecostes
31 de maio
“Ó Fogo Divino, quando, vindo do alto, começais a inflamar o coração do homem, as paixões logo diminuem e perdem a força; seu peso, de grave que era, faz-se mais leve; e na medida em que cresce o ardor, não é difícil sentir-se o coração humano tão leve que tome asas como de pomba (SL 54, 7).
Ó Bem-Aventurado Fogo que não consumis mas iluminais! E se consumis, destruís as más disposições para que não se acabe a vida! Quem me dera me envolvesse tal Fogo! Fogo que me purifique, tirando do meu espírito, com a luz de verdadeira sabedoria, as trevas da ignorância, a escuridão da consciência errônea. Fogo que transforme em amor ardente o frio da preguiça, do egoísmo e da negligência. Fogo que não permita ao meu coração endurecer-me, mas com seu calor o torne sempre maleável, obediente e devoto, liberte-me do pesado jugo das preocupações e dos maus desejos!
Nas asas da santa contemplação que nutre e aumenta a caridade, tanto eleve este Fogo meu coração, que me faça repetir com o profeta: ‘Alegrai a alma de vosso servo; ó Senhor, a Vós elevo minha alma’ (Sl 85, 4)".
Ó Bem-Aventurado Fogo que não consumis mas iluminais! E se consumis, destruís as más disposições para que não se acabe a vida! Quem me dera me envolvesse tal Fogo! Fogo que me purifique, tirando do meu espírito, com a luz de verdadeira sabedoria, as trevas da ignorância, a escuridão da consciência errônea. Fogo que transforme em amor ardente o frio da preguiça, do egoísmo e da negligência. Fogo que não permita ao meu coração endurecer-me, mas com seu calor o torne sempre maleável, obediente e devoto, liberte-me do pesado jugo das preocupações e dos maus desejos!
Nas asas da santa contemplação que nutre e aumenta a caridade, tanto eleve este Fogo meu coração, que me faça repetir com o profeta: ‘Alegrai a alma de vosso servo; ó Senhor, a Vós elevo minha alma’ (Sl 85, 4)".
São Roberto Belarmino
De ascensione mentis in Deum, Op. V. 6, p.232
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