segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

SOLENIDADE DA SANTA MÃE DE DEUS – Tende piedade de mim, que sou um nada e não possuo valor algum



MARIA, SANTA MÃE DE DEUS
SOLENIDADE
01 DE JANEIRO

«Tende piedade de mim, que sou um nada e não possuo valor algum»

Paul Verlaine, um alcoólatra, libertino e homicida, quando estava na prisão, se voltou para Maria, Refúgio dos pecadores, afirmando: "Não quero pensar em nada mais, a não ser em Maria, minha Mãe, porque todos os outros amores são de obrigatoriedade e porque Ela é a fonte do perdão..."

Ele fez magníficos poemas para a Mãe de Deus:

"Necessito, a qualquer preço,
de um socorro urgente e forte.
E este socorro forte, seguro, sois Vós,
Senhora vitoriosa sobre a morte,
e, sendo a Rainha da vida, ó Virgem Imaculada,
que voltais para Jesus a Face constelada,
cravejada de estrelas, para mostrar-Lhe
o Seio de todas as dores e estendeis,
sobre nossos passos, risos e lágrimas
e sobre nossas vaidades dolorosas,
vossas Mãos Luminosas, a verterem bálsamos.
Maria, tende piedade de mim,
que sou um nada e não possuo valor algum.
Fazei florescer em todo o meu ser,
a flor das divinas primaveras,
vosso amor, Doce Mãe, e vosso terno culto.
Ah! Amar-vos, amar a Deus através de Vós,
desejá-Lo, aspirá-Lo em Vós,
sem qualquer outro desvio sutil,
e morrer, tendo-vos ao meu lado.
Amém.


Paul Verlaine (+8-1-1896)
O Angelus do meio-dia, novembro de 1873


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