"Na Quaresma, o Espírito sempre nos convida a entrar no deserto.
O nosso deserto deve ser de solidão interior, exterior ou ambas, de desapego de coisas e pessoas, fatos ou tempos. É fundamental e necessário ir ao deserto que é estar só em si mesmo para uma escuta mais profunda da voz do Senhor. Sentir o sol forte do dia até a exaustão e o frio cortante das longas noites que nos faz encolher como que querendo abraçar o próprio ser.
Em cada difícil passo sobre a areia escaldante, nossa respiração deve ser sentida. Nosso coração acelerado nos sinalizará que estamos vivos, que algo em nós pulsa e que não estamos mortos. A cada passada, não deverá brotar lamento em nossos lábios; somente a gratidão nos fará levantar novamente os pés para dar um passo após o outro.
Lembranças são bem-vindas, porém não podem nos prender, quando a saudade é maior que a realidade que nos cerca. Então é hora de fazermos uma escolha: passado, presente ou futuro? O passado não será transformado, é bagagem que temos que carregar no percurso da nossa viagem; no presente estamos vivos, agora neste momento é o nosso tempo; o futuro é incerto, não nos pertence. Não devemos olhar as pegadas, como surpreendidos pelo tanto que já andamos, mas devemos olhar para frente, focar nos desafios que teremos de enfrentar. Tomar consciência do hoje com esperança de vida no amanhã, esse é o grande segredo de sermos perseverantes, de não titubearmos e de sairmos do deserto sobreviventes profundamente transformados.
Nosso horizonte deverá ser nosso objetivo, nada de perder tempo fantasiando oásis, coqueiros e lagos paradisíacos. Tenhamos um foco, uma meta e sigamos em frente sempre independente da escaldante areia sob os pés ou do ar gelado das noites.
Nesta jornada somos convidados a nos desapegar ou nos livrar dos pesos, das malas, pacotes, pertences excessivos. No início da viagem com toda certeza estaremos equipados com tudo aquilo que imaginamos precisar... coisas supérfluas. A intenção é que consigamos nos desprender. Conforme caminhamos perceberemos que tudo de que necessitamos para chegar vitoriosos a nosso destino está dentro de nós mesmos e não fora. Porém, até aquilo que levamos dentro deve ser selecionado e, de certa forma, purificado. Se atravessarmos o véu de luz completamente nus então a jornada terá valido a pena.
A tentação virá: – Você podia ter ficado em casa! – Volte, desista, ainda há tempo! – Pare um pouco e descanse, deite só um pouquinho, durma! – Você não vai conseguir! – Não se desapegue; você sentirá fome, sede, frio!
Porém, não podemos nos esquecer de que quem nos convidou para entrarmos no deserto não foi ninguém mais que o Espírito Santo. Ele segue conosco e em nós agindo quando permitimos.
Ser provado não é fraqueza ou quer dizer que estamos tão pecaminosos que precisamos da prova. É sim, a imensa e inigualável oportunidade que o Espírito nos reserva de manifestarmos nossa fé, nossa adesão e fidelidade a Deus. Assim como Jesus, também nós poderemos sair não só vencedores do deserto, mas transformados para melhor servir e amar a Deus e aos irmãos".
O nosso deserto deve ser de solidão interior, exterior ou ambas, de desapego de coisas e pessoas, fatos ou tempos. É fundamental e necessário ir ao deserto que é estar só em si mesmo para uma escuta mais profunda da voz do Senhor. Sentir o sol forte do dia até a exaustão e o frio cortante das longas noites que nos faz encolher como que querendo abraçar o próprio ser.
Em cada difícil passo sobre a areia escaldante, nossa respiração deve ser sentida. Nosso coração acelerado nos sinalizará que estamos vivos, que algo em nós pulsa e que não estamos mortos. A cada passada, não deverá brotar lamento em nossos lábios; somente a gratidão nos fará levantar novamente os pés para dar um passo após o outro.
Lembranças são bem-vindas, porém não podem nos prender, quando a saudade é maior que a realidade que nos cerca. Então é hora de fazermos uma escolha: passado, presente ou futuro? O passado não será transformado, é bagagem que temos que carregar no percurso da nossa viagem; no presente estamos vivos, agora neste momento é o nosso tempo; o futuro é incerto, não nos pertence. Não devemos olhar as pegadas, como surpreendidos pelo tanto que já andamos, mas devemos olhar para frente, focar nos desafios que teremos de enfrentar. Tomar consciência do hoje com esperança de vida no amanhã, esse é o grande segredo de sermos perseverantes, de não titubearmos e de sairmos do deserto sobreviventes profundamente transformados.
Nosso horizonte deverá ser nosso objetivo, nada de perder tempo fantasiando oásis, coqueiros e lagos paradisíacos. Tenhamos um foco, uma meta e sigamos em frente sempre independente da escaldante areia sob os pés ou do ar gelado das noites.
Nesta jornada somos convidados a nos desapegar ou nos livrar dos pesos, das malas, pacotes, pertences excessivos. No início da viagem com toda certeza estaremos equipados com tudo aquilo que imaginamos precisar... coisas supérfluas. A intenção é que consigamos nos desprender. Conforme caminhamos perceberemos que tudo de que necessitamos para chegar vitoriosos a nosso destino está dentro de nós mesmos e não fora. Porém, até aquilo que levamos dentro deve ser selecionado e, de certa forma, purificado. Se atravessarmos o véu de luz completamente nus então a jornada terá valido a pena.
A tentação virá: – Você podia ter ficado em casa! – Volte, desista, ainda há tempo! – Pare um pouco e descanse, deite só um pouquinho, durma! – Você não vai conseguir! – Não se desapegue; você sentirá fome, sede, frio!
Porém, não podemos nos esquecer de que quem nos convidou para entrarmos no deserto não foi ninguém mais que o Espírito Santo. Ele segue conosco e em nós agindo quando permitimos.
Ser provado não é fraqueza ou quer dizer que estamos tão pecaminosos que precisamos da prova. É sim, a imensa e inigualável oportunidade que o Espírito nos reserva de manifestarmos nossa fé, nossa adesão e fidelidade a Deus. Assim como Jesus, também nós poderemos sair não só vencedores do deserto, mas transformados para melhor servir e amar a Deus e aos irmãos".
Pe. Luís Erlin, Missionário
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